Na quinta-feira, a moeda norte-americana subiu 0,22%, vendida a R$ 5,2160. Dólar
Freepik
O dólar opera em alta nesta sexta-feira (9), após a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) durante a manhã. O indicador oficial da inflação no país subiu 0,41% em novembro em relação a outubro e apresenta alta de 5,90% no acumulado em 12 meses.
Às 09h30, a moeda norte-americana registrava variação positiva de 0,41%, cotada a R$ 5,2374. Veja mais cotações.
Na quinta-feira, o dólar teve leve alta de 0,22% e encerrou o dia vendido a R$ 5,2160. Com o resultado, a moeda passou a acumular alta de 0,28% no mês, e queda de 6,44% no ano frente ao real. Na semana, tem alta de 0,02%.
LEIA TAMBÉM:
PEC DA TRANSIÇÃO: Por que a PEC da Transição deixou o mercado 'nervoso'?
ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real
COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro?
DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda?
DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens?
O que está mexendo com os mercados?
A alta de 0,41% no IPCA veio abaixo das expectativas dos analistas do mercado financeiro. Laíz Carvalho, economista para Brasil do BNP Paribas, afirmou que a projeção da casa era de avanço de 0,52% na inflação do mês, enquanto a equipe de economia do BTG Pactual esperava alta de 0,53%.
Em outubro, o avanço mensal da inflação foi maior, de 0,59%, o que mostra que o indicador de novembro, apesar da alta, apresentou uma desaceleração. No entanto, Carla Argenta, economista-chefe da CM Capital, afirma que é necessário ter cautela com a desaceleração, porque boa parte dela pode ter sido influenciada pelas promoções de Black Friday.
No cenário político, as atenções estão voltadas para o anúncio dos primeiros ministros escolhidos pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, previsto para acontecer no começo da tarde desta sexta. O principal nome esperado pelo mercado é o do próximo responsável pelo Ministério da Fazenda.
Segundo o blog da jornalista Julia Duailibi no g1, o nome do ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) é dado como certo para assumir o cargo.
A pasta será criada a partir do desmembramento do atual Ministério da Economia – que também dará origem às pastas de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e de Planejamento, Orçamento e Gestão.
