Vice-presidente eleito Geraldo Alckmin
ANTONIO MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Fontes que acompanham a formação do terceiro governo Lula afirmam que o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) terá na estrutura do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) dois importantes órgãos para a economia:
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil )
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escolheu Alckmin como titular do MDIC. A pasta será recriada a partir do Ministério da Economia e terá como objetivo reverter a desindustrialização e incentivar a geração de empregos.
A estrutura desenhada pela equipe de Lula fará com que Alckmin trabalhe com o ex-ministro e ex-senador Aloízio Mercadante, que vai presidir o BNDES. Os dois atuaram juntos na transição — Alckmin coordenou a equipe, enquanto Mercadante chefiou os grupos temáticos.
Além do BNDES e da Apex, fontes dizem que o MDIC deve ficar com outros órgãos:
Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa);
Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro);
Secretaria de Micro e Pequena Empresa;
Lula cogitou ter um ministério para a micro e pequenas empresas, porém preferiu ter uma secretaria no MDIC.
A pasta de Alckmin também deve responder pelo braço do governo federal no Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Camex na Fazenda
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) deverá ficar no Ministério da Fazenda. O futuro ministro da pasta Fernando Haddad fez questão de ter a Camex na estrutura do ministério.
A Camex tem a atribuição de formular, implementar e coordenar políticas relativas ao comércio exterior brasileiro.
A câmara também trata de temas tarifários que envolvem a produtividade e a competitividade de empresas brasileiras no mercado internacional.
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