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Economia

De bancos a fabricantes de brinquedos: veja credores das Americanas


Empresa, que pediu recuperação judicial, entregou à Justiça lista de credores com quase 8 mil nomes. Foto de 13 de janeiro de 2023 de unidade das Lojas Americanas no Centro do Rio de Janeiro

Mauro Pimentel/AFP

As Americanas entregaram nesta quarta-feira (25) à Justiça a lista de credores da companhia, que pediu recuperação judicial citando dívidas de cerca de R$ 43 bilhões – oito dias após ter revelado um rombo contábil de R$ 20 bilhões.

Entre os que têm valores a receber, estão bancos, fabricantes de brinquedos, editoras de livros e até a auditora dos balanços da própria empresa.

Segundo a lista, a empresa deve, no total, R$ 41.235.899.286,62, a 7.967 nomes.

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Veja alguns dos credores listados, de acordo com o Valor Online:

B2W Lux (empresa que atua como marketplace da Americanas ): R$ 3,220 bilhões

Bradesco: R$ 4,510 bilhões

BTG Pactual: R$ 3,5 bilhões

Itaú Unibanco: R$ 2,7 bilhões

Banco do Brasil: R$ 1,360 bilhão

Banco Safra: R$ 2,526 bilhões

Santander Brasil: R$ 3,652 bilhões

Banco Votorantim: R$ 3,286 bilhões

Caixa Econômica Federal: R$ 501 milhões

Banco Daycoval: R$ 510 milhões

Banco ABC Brasil: R$ 416 milhões

BNDES: R$ 276 milhões

Banco da Amazônia: R$ 103 milhões

BNB: R$ 49 milhões

Banco da China Brasil: R$ 14 milhões.

JSM Global (subsidiária com sede em Luxemburgo e responsável pela emissão de bônus da companhia no mercado internacional): R$ 3,459 bilhões

Samsung: R$ 1,209 bilhão

Mattel (fabricante das bonecas Barbie e dos carrinhos Hot Wheels): R$ 154,5 milhões

Hasbro (fabricante de jogos de tabuleiro): R$ 47,3 milhões

Somos Educação: R$ 14,4 milhões

Editora Record: R$ 6,9 milhões

Editora Intrínseca: R$ 6 milhões

Editora Rocco: R$ 3,7 milhões

Editora Planeta: R$ 2,4 milhões

Catavento (distribuidora de livros): R$ 7,6 milhões

BIC: R$ 23,2 milhões

Faber Castell: R$ 3,9

PwC (auditora dos balanços das Americanas): R$ 210,7 mil

A lista também traz uma dívida de R$ 5,2 bilhões com o Deutsche Bank. O banco esclareceu, no entanto, que é agente fiduciário de dois títulos de dívida, de US$ 500 milhões cada, que a Americanas emitiu no exterior no segundo semestre. E que mantém os títulos como trustee, mas não tem exposição ao caso. "O Deutsche Bank não foi afetado, pois não tem empréstimo nem qualquer exposição de crédito junto à empresa em questão", afirma.

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