No dia anterior, principal índice da bolsa de valores teve alta de 1,16%, a 113.028 pontos. Mercado acompanha a Bolsa de Valores de São Paulo (B3).
KEVIN DAVID/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera estável nesta quinta-feira (26), após atingir a maior pontuação de fechamento no ano no dia anterior.
Às 10h03, o Ibovespa subia 0,08%, a 114.357 pontos. Veja mais cotações.
No dia anterior, o Ibovespa fechou encerrou o dia em 114.270 pontos, alta de 1,10% - maior fechamento, em pontos, desde 8 de novembro do ano passado (quando ficou em 116.160). Com o resultado, a bolsa acumula ganho de 4,13% no ano.
O que está mexendo com os mercados?
Na agenda corporativa, a Americanas ainda segue em foco. Na semana passada, a B3 informou a saída das ações da empresa de seus índices depois do anúncio da recuperação judicial, com dívidas de R$ 43 bilhões. Apesar da exclusão dos índices acionários da B3, as ações da companhia continuarão a ser negociadas, mas sob o título de recuperação judicial. As ações já subiram 32,39% na semana, mas no ano a queda é de 90,26%.
A Americanas apresentou na quarta-feira um pedido de extensão dos efeitos da recuperação judicial nos EUA, o que é previsto no capítulo 15 da Lei de Falências americana.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, em liminar, que o BTG não precisa restituir R$ 1,2 bilhão à Americanas. Na prática, esse dinheiro não sai do BTG por enquanto. Ainda haverá julgamento do mérito.
A lista de credores que a Americanas entregou na madrugada desta quarta-feira (25) à 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro relaciona débitos totais de R$ 41,23 bilhões e 7.967 credores.
Com isso, a Magazine Luiza vem tendo movimentos de alta nos últimos dias, refletindo a expectativa de que a companhia ganhe uma maior participação de mercado após os problemas da Americanas.
O conselho de administração da Petrobras reúne-se nesta quinta-feira e pode avaliar o indicado à presidência da estatal, Jean Paul Prates, para uma cadeira no colegiado. Esse seria o último passo antes que ele possa assumir como presidente.
O futuro presidente da Petrobras deve ter uma ação alinhada ao governo, e terá como desafio a paridade dos preços com o mercado internacional, aponta a comentarista Ana Flor - veja vídeo abaixo. Essa expectativa puxava o preço das ações da estatal nesta quarta.
Ana Flor: Futuro presidente da Petrobras deve fazer uma ação alinhada ao governo
LEIA TAMBÉM:
O que é a moeda comum que Brasil e Argentina negociam e por que isso não é o fim do real
Governo Lula começa sob pressão e sem a "folga" dos 100 dias na economia
De R$ 20 bilhões para R$ 43 bilhões: entenda a dívida da Americanas
No cenário externo, será divulgado nesta quinta-feira o PIB fechado dos EUA em 2022 (primeira prévia), o que ajudará a calibrar apostas sobre os próximos passos do Federal Reserve (BC dos EUA).
Com pressão inflacionária e juros mais altos, a cautela permanece com o risco de recessão nos Estados Unidos.
Juros mais altos nos Estados Unidos elevam a rentabilidade dos títulos públicos do país, que são considerados os mais seguros do mundo. Assim, investidores migram para tais aplicações, em detrimento de ativos de risco como o mercado de ações e moedas do Brasil, o que pode desvalorizar o real frente o dólar.