Aloizio Mercadante disse que apoio aos pequenos negócios será de R$ 65 bilhões via crédito indireto. Cerimônia de posse de Aloízio Mercadante como presidente do BNDES conta com presença do presidente Lula, da primeira-dama Janja Silva, do prefeito Eduardo Paes, do governador Claudio Castro, e da ministra Anielle Franco, do vice-presidente, Geraldo Alckmin e da ex-presidente Dilma Rousseff
Henrique Coelho / g1
O novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Sustentável (BNDES), Aloizio Mercadante, afirmou nesta segunda-feira (6), durante cerimônia de posse, que fomentar o desenvolvimento de micro, pequenas e médias empresas está entre as prioridades de sua gestão.
"Vamos apoiar as micro, pequenas e médias empresas e as cooperativas de economia solidária com R$ 65 bilhões por meio de crédito indireto do banco e alavancagem via garantias do crédito privado", afirmou Mercadante, destacando que são elas as "grandes geradores de emprego e renda no país".
Dentre as medidas pretendidas pela nova gestão do BNDES, Mercadante destacou que irá debater ajuste na Taxa de Longo Prazo (TLP) do banco de fomento. "Atualmente, a TLP apresenta enorme volatilidade e custo superior ao da dívida pública", enfatizou.
Mercadante afirmou que não pretende fazer com que o BNDES concorra com bancos privados, mas defendeu a necessidade de juros mais competitivos para as micro, pequenas e médias empresas.
"Não queremos padrão de subsídios como no passado, mas uma taxa de juros mais competitiva para micro, pequenas e médias empresas", enfatizou Mercadante.
"Nós não pretendemos ficar disputando mercado com o sistema financeiro privado. Isso não é papel do BNDES. Precisamos de parceria e o BNDES pode contribuir para reduzir riscos, abrir novos mercados, alongar prazos e elaborar bons projetos para o mercado privado", acrescentou.