Cálculos consideram o impacto total da volta do PIS/Cofins sobre a gasolina, que será de R$ 0,47 por litro, e sobre o etanol, de R$ 0,02, conforme anunciado nesta terça por Fernando Haddad. Preço da gasolina vendida nos postos do país está em alta há duas semanas consecutivas
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O preço da gasolina nos postos deve subir cerca de R$ 0,25 por litro com a volta dos impostos federais sobre o combustível, segundo cálculos realizados pela Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).
A retomada da cobrança do PIS/Cofins sobre o produto foi anunciada nesta terça-feira (28) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). A Cide, tributo federal que também estava em discussão, permanecerá zerada até o fim do ano.
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Os cálculos da Abicom consideram o impacto total da reoneração sobre a gasolina, que será de R$ 0,47 por litro, e sobre o etanol, de R$ 0,02, conforme o anúncio de Haddad.
A conta explicada pelo presidente da Abicom, Sergio Araújo, é a seguinte:
São R$ 0,47 de acréscimo do PIS/Cofins sobre a gasolina, acrescidos de R$ 0,02 dos mesmos tributos sobre o etanol anidro.
A gasolina vendida nos postos é, na verdade, uma mistura de 73% de gasolina e 27% de etanol.
São, portanto, 73% de R$ 0,47 (R$ 0,3430) somados a 27% dos R$ 0,02 (R$ 0,0054) referentes ao etanol.
A soma dos valores entre parênteses totaliza R$ 0,3485.
Em seguida, é abatido a redução do preço anunciado pela Petrobras, de R$ 0,13 na gasolina que sai da refinaria.
"Como no posto está 73% dessa gasolina, o impacto vai ser de R$ 0,09. Com isso, chegamos aos R$ 0,25 [ou seja, R$ 0,3485 - R$ 0,09 = R$ 0,2585]", conclui.
Volta dos impostos federais
Após reuniões e impasses entre a ala política e a ala econômica sobre o tema, os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) detalharam nesta terça como será a volta dos impostos federais que incidem sobre a gasolina e o etanol, a partir desta quarta-feira (1º).
Segundo Haddad, a reoneração será de:
R$ 0,47 para a gasolina;
R$ 0,02 para o etanol.
De acordo com o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, a reoneração parcial dos impostos vale por quatro meses, até junho.
Ou seja, os impostos podem subir ainda mais em julho, pois voltarão a ser praticadas as alíquotas vigentes antes da desoneração, que são maiores.
De acordo com o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, a reoneração parcial dos impostos vale por quatro meses, até junho.
Ou seja, os impostos podem subir ainda mais em julho, pois voltarão a ser praticadas as alíquotas vigentes antes da desoneração, que são maiores.