Alexandre Silveira disse que medida foi tomada para desfazer a 'armadilha' que era a desoneração dos combustíveis. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta segunda-feira (27) que o imposto sobre exportação de petróleo cru foi uma "medida extrema" tomada pelo governo para "desarmar a armadilha" que era a desoneração dos impostos federais sobre combustíveis.
O imposto de exportação foi criado em 1º de março pelo governo, dentro da medida provisória que reonerou combustíveis. Terá duração de quatro meses e, durante esse período, compensará a reoneração apenas parcial dos impostos federais sobre os combustíveis.
Em julho, se não houver mudanças na medida provisória encaminhada pelo governo ao Congresso, a reoneração dos combustíveis será integral e o imposto de exportação deixará de existir.
"Eu não vou dizer aqui que eu aplaudi a questão dos impostos sobre exportação, porque tem algo que eu disse no meu discurso, e eu mantenho sempre a minha coerência: a questão da previsibilidade é fundamental para que nós possamos atrair investimentos", afirmou Silveira durante um evento em São Paulo.
Míriam Leitão e Gerson Camarotti analisam reoneração dos combustíveis
"Então foi uma medida extrema, tomada para resolver um problema que era grave, que era o fato de os impostos brasileiros estarem de forma distorcida subsidiando o preço dos combustíveis", completou.