Na última sexta-feira, a moeda norte-americana subiu 0,56%, cotada a R$ 4,9952. O dólar abriu com volatilidade nesta segunda-feira (22), com os investidores ainda em compasso de espera por um acordo no que diz respeito às negociações sobre o aumento do teto da dívida pública dos Estados Unidos. O mercado tem receio de que o país dê um calote, caso os líderes não cheguem a um acordo.
Às 09h02, a moeda norte-americana subia 0,05%, cotada a R$ 4,9978. Veja mais cotações.
Na última sexta-feira (19), o dólar teve alta de 0,56%, aos R$ 4,9952. Com o resultado, a moeda encerrou a semana com alta de 1,46%, além de acumular:
Alta de 0,16% no mês;
Queda de 5,36% no ano.
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O que está mexendo com os mercados?
Embora a agenda econômica desta semana conte com algumas divulgações importantes, como o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) no Brasil, ambos na quinta-feira (25), Vitor Miziara, sócio da Perfoma Investimentos, destaca que o que deve movimentar os mercados, em nível global, é a agenda política.
O grande destaque é o mesmo das últimas semanas: a renegociação do teto da dívida norte-americana.
Neste fim de semana, o presidente da Câmara dos Estados Unidos. Kevin McCarthy (republicano) disse que deve se reunir com o presidente Joe Biden (democrata) nesta segunda para tentar chegar a um acordo. A informação foi confirmada pela Casa Branca.
Miziara pontua que os líderes e os dois partidos precisam chegar a um acordo ainda nesta semana, já que logo no começo do próximo mês algumas das dívidas americanas começam a vencer, o que levaria o país a dar um calote.
Em entrevista concedida à emissora NBC neste domingo, Janet Yellen, secretária do Tesouro dos Estados Unidos, disse que, em sua avaliação, "a possibilidade de chegar a 15 de junho, sendo capazes de pagar todas as nossas contas, é muito baixa", caso a renegociação não seja fechada até 1° de junho.