Mesmo tendo dado (muitos) votos para aprovar a medida provisória que reestruturou o governo, partidos que se dizem independentes e que são cortejados pelo governo avisaram ao Planalto que não iriam comparecer ao encontro com o presidente Lula nesta segunda, o que levou ao cancelamento da agenda com líderes na Câmara. O Planalto anunciou que iria adiar a agenda, alegando que na segunda-feira há poucos deputados em Brasília.
Ao blog, Republicanos e PP afirmaram que não iriam ao encontro. Nem mesmo o líder do PSB havia confirmado, mesmo o partido sendo aliado do governo e, além de ministérios, abriga o vice-presidente Geraldo Alckmin.
Cortejado pelo Planalto, o Republicanos tem integrantes negociando individualmente com o governo para apoio a projetos. Em troca, são negociados cargos nos estados. Apesar disso, o presidente do Partido, Marcos Pereira, afirmou ao blog que o Republicanos não será base do governo. "continuaremos independentes até 31/12/2026 – último dia do governo Lula", afirmou Pereira ao blog.
O PP e o PL também têm deputados negociando individualmente com a área política do Planalto, mas os partidos dizem que são acordos individuais, que não comprometem a legenda.
Para aprovação da MP, Republicanos, PP e PL entregaram mais de 70 votos a favor.