Hoje, governo prevê alta de 2,4% no PIB. Secretário de Política Econômica, Guilherme Mello criticou o que chamou de 'política monetária restritiva', em referência ao juro básico de 13,75%. O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, disse nesta segunda-feira (3) que a pasta deve revisar a projeção de crescimento econômico em 2023 para um patamar entre 2,5% e 3%.
Atualmente, a expectativa do ministério é de até 2,4% de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano. A estimativa foi publicada em 12 de junho.
"A realidade foi mostrando que nós tínhamos razão e o nosso cenário será revisado para cima, ainda tem que ser lançado o próximo boletim. Mas certamente estamos próximos de um crescimento de 2,5% [a] 3%", disse.
O mercado tem a expectativa de crescimento do PIB em 2,19%, segundo o relatório "Focus" publicado pelo Banco Central nesta segunda-feira (3).
O PIB é um indicador usado para medir a evolução da economia. É a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.
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Crítica à taxa de juros
Mello também criticou o que chamou de "política monetária restritiva", referindo-se à manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano.
"Temos uma ampla agenda voltada para o crédito. Isso é importante justamente porque devido a essa política monetária bastante restritiva quem sofre é o mercado de crédito e os empresários e famílias que dependem dele", afirmou.
A Selic é o principal instrumento de política monetária utilizado pelo BC para controlar a inflação. Ela influencia todas as taxas de juros do país, como empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras.
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