Ministros da articulação política de Lula se encontram com os presidentes da Câmara e do Senado; líder do governo no Senado também participa. Programa de investimentos será lançado nesta sexta. Os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Rui Costa (Casa Civil) apresentam nesta terça-feira (8) à cúpula do Congresso Nacional a nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), também participa. O trio chegou à residência oficial do Senado às 8h30.
Chamado pelo governo de Novo PAC, o programa reunirá uma carteira de obras de infraestrutura e será lançado na próxima sexta-feira (11), no Rio de Janeiro, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os ministros reservaram esta terça-feira para apresentar o programa a parlamentares. Pela manhã, foram recebidos pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na residência oficial da Casa.
Segundo a Secretaria de Relações Institucionais, que responde pela articulação política do governo, também há previsão de encontro com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e com lideranças dos partidos.
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O retorno do PAC é uma das apostas de Lula para gerar emprego e renda neste terceiro mandato presidencial. O programa foi criado pelo próprio Lula em 2007 e executou rodovias, pontes, hidrelétricas, linhas de transmissão e outras obras.
Relembre no vídeo abaixo, do segundo governo Lula, o lançamento de obras do PAC no Rio:
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O PAC foi substituído em 2016 na gestão de Michel Temer pelo Programa de Parceria de Investimentos (PPI), mantida por Jair Bolsonaro. Com o retorno de Lula, o programa será retomado, a exemplo de outras políticas públicas criadas em governos petistas, como Bolsa Família, Mais Médicos e Minha Casa, Minha Vida.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, tem dito que o Novo PAC terá cerca de R$ 60 bilhões anuais somente de recursos federais. O programa reunirá obras executas pelo governo federal, concessões e parcerias público-privadas. Os governadores foram consultados para apontarem os investimentos prioritários em seus estados.