Profissionais das Unidades de Saúde e da Vigilância Sanitária realizam pelos próximos dias palestras com o tema Escorpionismo, um problema de saúde pública.
Os encontros visam abordar as características do animal. Agentes de Endemias, Comunitários e Sanitários, e demais profissionais da Vigilância em saúde estarão prestando orientações sobre o trabalho realizado em relação ao combate e prevenção do escorpião amarelo.
O escorpião é um animal originalmente de mata, mas se adaptou ao meio urbano devido à ocupação humana, que vem invadindo habitats naturais, facilitando a disponibilidade de abrigo, principalmente nas galerias de água e esgoto, e também em terrenos baldios com acúmulo de entulho e lixo, com alimento em abundância, como baratas.
As picadas do escorpião amarelo são caracterizadas por dor local, sudorese, vômitos e agitação. Nos casos moderados e graves, especialmente em crianças, a sintomatologia é mais severa, podendo incluir alterações cardíacas e tremores, entre outros.
Acidentes graves são tratados com soro específico em ambiente hospitalar e a recomendação é de que, diante de uma ocorrência, a vítima deve ser levada o mais rápido possível para atendimento médico.
Prevenção
Para evitar a aproximação dos escorpiões, a recomendação é de que o arredor da moradia seja limpo, com grama aparada e sem entulho ou lixo. Na residência, devem ser vedadas soleiras das portas com saquinhos de areia ou friso de borracha e instaladas telas nas portas, janelas e nos ralos de banheiros e cozinha (ou ralo abre-fecha).
