Levantamento é referente à semana de 27 de agosto a 2 de setembro. Calculadora do g1 te ajuda a escolher a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Posto de gasolina combustível
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Os preços médios da gasolina e do etanol tiveram leve queda na última semana, após sequência de aumentos. É o que mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgados nesta sexta-feira (1º). A pesquisa é referente à semana de 27 de agosto a 2 de setembro.
Veja mais abaixo, na calculadora do g1, qual a opção mais vantajosa na hora de abastecer.
?? Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 5,87.
O recuo foi de 0,17% frente aos R$ 5,88 da semana anterior, segundo os dados da ANP.
O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,62.
?? Etanol: O preço médio do etanol, por sua vez, caiu para R$ 3,65 na última semana.
A queda foi de 0,27% em relação aos R$ 3,66 da semana anterior.
O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 6,37.
?? Diesel: Já o litro do diesel engatou sua quinta alta consecutiva e foi encontrado nos postos, em média, a R$ 6,03.
O aumento foi de 1,69% frente aos R$ 5,93 da semana anterior.
O valor mais caro encontrado pela agência na semana foi de R$ 7,75.
Veja mais abaixo, na calculadora do g1, qual a opção mais vantajosa na hora de abastecer.
Calculadora do g1
Confira qual combustível vale mais a pena:
Como funciona a calculadora?
O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar.
Segundo especialistas, o etanol vale mais a pena quando está custando até 70% do preço da gasolina. Entenda o cálculo.
Aumento dos combustíveis
A Petrobras anunciou em 15 de agosto um aumento nos preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras, que passou a valer no dia seguinte.
O litro da gasolina teve uma alta de R$ 0,41, chegando a R$ 2,93.
O litro do diesel vai subir R$ 0,78, passando a R$ 3,80.
Em nota, a Petrobras destacou que o "o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda".
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A Petrobras anunciou no dia 30 de junho redução no preço da gasolina para as distribuidoras. A medida passou a valer no dia seguinte.
O litro do combustível foi de R$ 2,65 para R$ 2,52, uma redução de aproximadamente R$ 0,14 o litro, ou 5,3%.
Até então, a última redução da gasolina havia sido anunciada pela Petrobras no dia 15 de junho. Já o último corte no custo do diesel aconteceu no dia 16 de maio.
Vale lembrar que os preços praticados pelos postos de combustíveis levam em conta, além dos impostos, o lucro das distribuidoras e de revendedoras.
Volta de impostos
No fim de junho, o governo federal também elevou tributos federais sobre gasolina e etanol. O aumento na tributação foi, na prática, de R$ 0,34 por litro para a gasolina e de R$ 0,22 por litro de etanol, segundo informações da Abicom.
ICMS sobre gasolina
Passou a valer em 1º de junho a alteração no formato de cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a gasolina nos estados brasileiros.
A mudança estabeleceu a cobrança do tributo estadual com uma alíquota fixa (em reais) de R$ 1,22 por litro. O valor é válido para todos os estados.
Desde então, o preço do combustível nos postos avançou de R$ 5,21, na semana de 28 de maio a 3 de junho, para os atuais R$ 5,87 — uma alta de 12,67%.
Mudança na política de preços
No dia 16 de maio, a Petrobras anunciou uma mudança na sua política de preços. Desde então, a estatal não obedece mais à política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior.
Agora, a empresa levará dois pontos como referência para a determinação dos seus preços:
o custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação;
o valor marginal para a Petrobras.
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