Empresa é avaliada em cerca de US$ 425 bilhões, deixando para trás a gigante do mercado de luxo LVMH. Wegovy: Anvisa aprova injeção para tratar obesidade Medicamento é aplicado com a ajuda de uma caneta. Ainda não há uma data definida para que a semaglutida chegue ao mercado brasileiro.
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A Novo Nordisk, empresa responsável pela fabricação do Ozempic, se tornou a empresa mais valiosa da Europa na última sexta-feira (1), com um valor de mercado estimado em quase US$ 425 bilhões, segundo dados da Refinitiv.
Para ocupar a primeira posição da lista, a companhia precisou desbancar a LVMH, que é a maior varejista de luxo do mundo e tem em seu portfólio marcas como Louis Vuitton e Dior.
O sucesso da Novo Nordisk se deve, sobretudo, aos seus medicamentos para emagrecimento. O Ozempic, mais popular, é uma caneta auto injetável que nasceu com o propósito de tratar diabetes, mas viralizou por conta dos seus efeitos de perda de peso.
Outro produto da farmacêutica com sede na Dinamarca que vem chamando cada vez mais a atenção do mercado é o Wegovy, que funciona da mesma forma que o Ozempic, mas foi desenvolvido especificamente para tratar a obesidade.
O Wegovy foi aprovado pela Anvisa recentemente e deve chegar ao Brasil no próximo ano. No entanto, nos mercados em que já circula, como Estados Unidos, Dinamarca e Noruega, o medicamento já é bastante requisitado e ganhou os holofotes entre celebridades.
O sucesso dos remédios entre o público agrada os investidores e impulsionam as ações da Novo Nordisk. Os números chamam a atenção:
Em 2023 até aqui, os papéis da empresa já subiram 39,52%;
No acumulado em 12 meses, a alta é de 84,46%;
Em cinco anos, as ações da Novo Nordisk já dispararam 298,42%.
A LVMH, em contrapartida, não está nos seus melhores dias. A empresa — que perdeu o primeiro lugar para a farmacêutica e agora é a segunda empresa mais valiosa da Europa, com um valor de mercado de cerca de US$ 420 bilhões — está sofrendo com a desaceleração da economia chinesa.
Embora a varejista de moda de luxo seja europeia, boa parte de seus clientes são asiáticos — em especial da China, que tem a segunda maior população do mundo, com 1,425 bilhão de pessoas.