No dia anterior, a moeda norte-americana teve queda de 0,91%, vendida a R$ 5,8721, no menor patamar do mês até agora. Dólar opera em baixa nesta quinta-feira.
Freepik
O dólar abriu em leve baixa nesta sexta-feira (15), após a China divulgar uma série de dados econômicos que vieram melhores do que o esperado, animando os ânimos dos investidores com os rumos da segunda maior economia do mundo - o que pode refletir positivamente nos parceiros comerciais do país, caso do Brasil.
Às 09h20, a moeda norte-americana caía 0,09%, cotada a R$ 4,8678. Veja mais cotações.
No dia anterior, o dólar fechou com baixa de 0,91%, vendido a R$ 4,8721. Com o resultado, a moeda passou a acumular quedas de:
2,21% na semana;
1,57% no mês;
e de 7,69% no ano.
COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro?
DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens?
DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda?
O que está mexendo com os mercados?
Depois de semanas de um sentimento negativo com a China predominando os negócios, o país voltou a surpreender positivamente nesta sexta-feira.
Segundo dados divulgados nesta madrugada, a produção industrial chinesa teve uma alta de 4,5% em base anual em agosto, enquanto o mercado projetava crescimento de 4,1%. O número representa uma aceleração da indústria em relação ao que foi observado em julho, quando a produção havia crescido 3,7%, também na comparação ano a ano.
O comércio também avançou mais que o esperado: as vendas no varejo no último mês apresentaram alta anual de 4,6%, contra alta menos expressiva esperada pelo mercado, de 3,5%. Em julho, o avanço tinha sido de 2,5%.
Além dos dados, a notícia de que o governo chinês forneceu novos estímulos para a economia também animou os investidores. O Banco Popular da China cortou a sua taxa de juros de curto prazo e injetou cerca de R$ 4,7 bilhões na economia.
A China é a segunda maior economia do mundo e, com melhores perspectivas para sua atividade, outros países também se beneficiam, já que se trata de um dos principais demandantes por diversos produtos de exportação. No caso do Brasil, a China é o principal parceiro comercial.
Também mexe com os negócios domésticos o número de vendas no varejo. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o comércio brasileiro cresceu 0,7% em julho, acumulando alta de 1,6% em 12 meses.
Já as vendas no varejo ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, caíram 0,3% no mesmo mês, contra expectativas de queda de 0,3%. Em 12 meses, porém, o volume de vendas acumula alta de 2,3%.
Entenda o que faz o dólar subir ou descer