Segundo o governo, mais de seis mil quilômetros de linhas serão construídos em seis estados, com expectativa de 60 mil empregos diretos e indiretos criados. O vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), participaram nesta quarta-feira (27) da cerimônia de assinatura dos contratos de concessão do maior leilão de transmissão de energia do país. Os contratos são relativos ao primeiro leilão de 2023, realizado em junho.
O leilão foi o maior da história do país e tem previsão de R$ 15,7 bilhões de investimentos em mais de seis mil quilômetros de linhas de transmissão em seis estados brasileiros. Segundo o governo federal, a expectativa é de que sejam criados 60 mil empregos diretos e indiretos.
Foram vendidos no leilão nove lotes, com 50,97% de deságio médio sobre as receitas anuais previstas para os agentes vencedores. Isso significa que os compradores pagaram cerca de metade do valor estimado das receitas anuais que vão obter com os empreendimentos.
Juntos, os lotes preveem a construção, operação e manutenção de 6.184 quilômetros de linhas de transmissão e subestações com capacidade de transformação de 400 megavolt-ampères (MVA).
Serão 33 empreendimentos nos seguintes estados:
Bahia
Espírito Santo
Minas Gerais
Pernambuco
Rio de Janeiro
Sergipe
O prazo para o início da operação comercial dos empreendimentos varia de 36 a 66 meses, para concessões por 30 anos, contados a partir da celebração dos contratos.
O governo tem lançado grandes leilões de transmissão para aumentar a capacidade de escoamento de energias renováveis, principalmente solar e eólica. Só em 2023, os dois certames devem bater recordes sucessivos de investimentos previstos.