No dia anterior, o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira subiu 0,86%, aos 115.156 pontos. Já a moeda norte-americana recuou 0,61%, a R$ 5,1300. Dólar
REUTERS/Lee Jae-Won
O dólar abriu em leve alta nesta terça-feira (10), em um dia marcado por um pouco mais de otimismo em relação ao futuro das taxas de juros nos Estados Unidos, mas com a aversão aos riscos ainda pesando sobre os mercados por conta da guerra entre Israel e o Hamas.
Ontem, o vice-presidente do conselho do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Philip Jefferson, afirmou que qualquer novo aumento nos juros do país, hoje entre 5,25% e 5,50% ao ano, só será realizado com muita cautela, para evitar danos expressivos à maior economia do mundo.
Perspectivas de juros mais controlados agradam os investidores, o que poderia beneficiar moedas de outros países, como o real, e mercados de ações. Em contrapartida, o conflito intenso no Oriente Médio, que já entrou no quarto dia, segue gerando preocupações, principalmente em relação ao preço do petróleo.
Veja abaixo o dia nos mercados.
Dólar
Às 09h02, a moeda norte-americana subia 0,09%, cotada a R$ 5,1348. Veja mais cotações.
Na véspera, o dólar fechou em baixa de 0,61%, vendido a R$ 5,1300. Com o resultado, a moeda passou a acumular:
quedas de 0,61% na semana e de 2,80% no ano;
alta de 2,06% no mês.
Ibovespa
O Ibovespa só começa a operar às 10h.
Na segunda-feira (9), o índice fechou em alta de 0,86%, aos 115.156 pontos. O avanço foi puxado, sobretudo, pelas ações de petroleiras, que dispararam com a forte valorização do petróleo, por conta da guerra. Com o resultado, passou a acumular:
queda de 1,21% no mês;
altas de 0,86% na semana e de 4,94% no ano.
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No radar do mercado também está uma série de divulgações importantes que tomam conta da agenda econômica ao longo da semana.
Na quarta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é a inflação oficial do país, de setembro.
Nos Estados Unidos, o Fed divulga ata de sua última reunião, que deve trazer novas sinalizações sobre o futuro dos juros na maior economia do mundo. Ainda na quarta, os EUA terão dados sobre a inflação ao produtor em setembro, enquanto na quinta haverá a inflação ao consumidor, assim como na China.