Após fortes chuvas do fim de semana, cerca de 2 milhões de imóveis ficaram sem luz na capital paulista; situação que, para milhares deles, perdurou por dias. O diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Sandoval Feitosa, afirmou nesta terça-feira (7) que a agência já solicitou a abertura formal de processos administrativos para apurar responsabilidades pelo blecaute em São Paulo.
Após fortes chuvas no fim de semana, cerca de 2,1 milhões de imóveis ficaram sem luz na capital paulista. Até o momento, 200 mil ainda seguem nessa condição.
É o quarto dia sem eletricidade desde o vendaval que interrompeu parte dos serviços.
O blecaute gerou críticas sobre a ação da Enel, uma das concessionárias de energia elétrica em São Paulo. A maior parte das residências sem luz está na área de concessão da Enel.
"Informamos que técnicos da Aneel e da Arsesp estão em diligências de fiscalização, coletando informações e acompanhando o processo de recomposição, sendo já solicitada abertura formal de processos de fiscalização por empresa para apuração de responsabilidades, avaliação dos procedimentos de recomposição dos serviços e aplicação das sanções cabíveis", disse.
Segundo Feitosa, a diretoria da Aneel orientou que haja uma "apuração rigorosa" das responsabilidades. "Sabemos que a sua origem foi decorrente de um forte e grave evento climático, no entanto, o cidadão tem que ter o seu serviço de energia elétrica recomposto na maior brevidade possível", afirmou.
O diretor-geral disse ainda que foi firmado um acordo com as distribuidoras, na segunda-feira (6), para priorização dos processos de ressarcimento de danos elétricos causados pelo apagão.