Na última sexta-feira, a moeda norte-americana recuou 0,53%, cotada a R$ 4,9145. Já o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira encerrou em alta de 1,29%, aos 120.568 pontos. IDólar abre em alta.
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O dólar abriu em leve baixa nesta segunda-feira (13), em um dia de agenda econômica mais fraca e de maior volatilidade pelo mundo, enquanto investidores aguardam novos dados de inflação nos Estados Unidos - que podem trazer uma sinalização mais clara sobre o rumo dos juros no país.
No Brasil, a semana começa com a divulgação do Boletim Focus, relatório do Banco Central (BC) que reúne projeções do mercado sobre indicadores econômicos, sem grandes mudanças.
Veja abaixo o dia nos mercados.
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Dólar
Às 09h04, o dólar caía 0,05%, cotado a R$ 4,9118. Veja mais cotações.
Na última sexta-feira (10), a moeda norte-americana fechou em baixa de 0,53%, vendido a R$ 4,9145. Com o resultado, passou a acumular:
alta de 0,39% na semana;
queda de 2,50% no mês;
recuo de 6,89% no ano.
Ibovespa
O Ibovespa só começa a operar às 10h.
Na última sexta-feira, o índice fechou em alta de 1,29%, aos 120.568 pontos, no maior patamar desde agosto. Com o resultado, passou a acumular altas de:
2,03% na semana;
6,56% no mês;
9,87% no ano.
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O que está mexendo com os mercados?
A semana começa com as bolsas ao redor do mundo operando sem uma direção única, ao passo que o dólar apresenta alta sobre a maioria das outras moedas.
A segunda-feira tem uma agenda econômica mais fraca, mas há grande expectativa pela divulgação dos dados de inflação nos Estados Unidos amanhã (14).
Especialistas explicam que esses números são muito importantes para determinar os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em relação às taxas de juros do país, hoje entre 5,25% e 5,50% ao ano.
"Os mercados estão tendo a sensação de que o Fed está bem dependente dos dados. Eles querem ver o impacto dos aumentos anteriores dos juros sobre a economia, cuja extensão total levará algum tempo para ser vista", disse Daniela Hathorn, analista sênior de mercado da Capital.com, à agência de notícias Reuters.
Na última semana, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que a instituição "não está confiante de que as taxas já estejam altas o suficiente para encerrar a batalha contra a inflação e que pode promover novos aumentos nos juros.
Os investidores também seguiram repercutindo as declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, sobre os rumos da política monetária dos Estados Unidos.
Outro dado que deve ficar no radar dos investidores nos próximos dias são os números de crescimento da China, que vão mostrar como anda a segunda maior economia do mundo e uma das maiores demandantes por diversos tipos de produtos no mundo todo.
No Brasil, o dia é marcado pela tradicional divulgação do Boletim Focus. Nesta edição, o relatório do BC mostrou que economistas do mercado financeiro reduziram a expectativa de inflação em 2023 de 4,63% para 4,59%, mas elevaram a estimativa para o ano que vem de 3,91% para 3,92%.
A queda na projeção para este ano vem depois do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro registrar uma alta menor do que o esperado, de 0,24%.
As estimativas para taxa Selic, o Produto Interno Bruto (PIB) e o preço do dólar se mantiveram inalteradas em relação à última semana.