No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,32%, cotada a R$ 4,8875. Já o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira encerrou em queda de 0,29%, aos 126.166 pontos. Dólar opera em forte alta
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O dólar opera em alta nesta quinta-feira (30), após a divulgação da taxa de desemprego no Brasil no trimestre móvel terminado em outubro, que caiu para 7,6%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.
O mercado também repercute a aprovação do projeto de lei que permite a taxação de fundos exclusivos e offshores no Brasil, enquanto aguarda a divulgação de alguns dados importantes nos Estados Unidos, com destaque para a inflação PCE - o índice de preços favorito do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
Entenda o que faz o dólar subir ou descer
Veja abaixo o dia nos mercados.
Dólar
Às 09h40, o dólar subia 0,88%, cotado a R$ 4,9306. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,32%, vendida a R$ 4,8875. Com o resultado, passou a acumular quedas de:
0,22% na semana;
3,04% no mês;
7,40% no ano.
Ibovespa
O Ibovespa só começa a operar às 10h.
Na véspera, o índice fechou em queda de 0,29%, aos 126.166 pontos. Com o resultado, passou a acumular ganhos de:
0,52% na semana;
11,51% no mês;
14,97% no ano.
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O que está mexendo com os mercados?
A taxa de desemprego do Brasil caiu mais que o esperado no trimestre móvel terminado em outubro, chegando a 7,6%. enquanto as projeções apontavam para 7,7%.
Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre maio e julho, o período traz redução de 0,7 ponto percentual (7,9%) na taxa de desocupação. No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 8,3%. A taxa trimestral é a menor desde fevereiro de 2015, quando chegou a 7,5%.
Com os resultados deste trimestre, o número absoluto de desocupados teve baixa de 3,1% contra o trimestre anterior, chegando a 8,3 milhões de pessoas. O país chegou ao menor contingente de desocupados em números absolutos desde o trimestre móvel encerrado em abril de 2015.
Para além dos dados da Pnad, o que mexe com os ânimos do mercado no cenário interno é a aprovação, pelo Senado, do projeto de lei que prevê a taxação de offshores (investimentos no exterior) e dos fundos exclusivos (fundos de investimento personalizados para pessoas de alta renda), que segue agora para a sanção presidencial.
Já no cenário internacional, o destaque é a inflação PCE nos Estados Unidos, que deve ser divulgada nesta manhã. Esse é o índice de preços mais observado pelo Fed para tomar suas decisões sobre juros no país.
Hoje, as taxas na maior economia do mundo estão entre 5,25% e 5,50% ao ano e as autoridades do Fed já sinalizaram que não devem promover novos aumentos por enquanto.
Se a inflação se comportar como o mercado espera, mostrando uma desaceleração, isso pode aumentar as expectativas de investidores de que a instituição pode iniciar um ciclo de corte nos juros já no primeiro semestre do ano passado.