No dia anterior, a moeda norte-americana teve uma queda de 0,48%, cotada a R$ 4,9019. Já o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira encerrou com perdas de 1,01%, aos 125.623 pontos. Dólar opera em baixa
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O dólar abriu com volatilidade nesta quinta-feira (7), oscilando entre leves altas e baixas. Investidores ainda repercutem novos dados de emprego nos Estados Unidos, que vieram abaixo das expectativas e indicam que a economia do país pode estar começando a desacelerar.
O mercado também está de olho em dados das economias chinesa e da zona do euro, que também mostram sinais de desaceleração. No Brasil, o dia é de agenda vazia.
Veja abaixo o dia nos mercados.
Entenda o que faz o dólar subir ou descer
Dólar
Às 09h30, o dólar subia 0,15%, cotado a R$ 4,9087. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana fechou em baixa de 0,48%, vendida a R$ 4,9019. Com o resultado, passou a acumular:
alta de 0,43% na semana;
queda de 0,27% no mês;
recuo de 7,13% no ano.
Ibovespa
O Ibovespa só começa a operar às 10h.
Na véspera, o índice fechou em baixa de 1,01%, aos 125.623 pontos. Com o resultado, passou a acumular:
queda de 1,99% na semana;
retração de 1,33% no mês;
ganhos de 14,49% no ano.
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O que está mexendo com os mercados?
Os investidores seguem repercutindo dados de emprego nos Estados Unidos, enquanto ainda aguardam a divulgação do relatório payroll amanhã.
Ontem, saiu o relatório ADP de geração de empregos, que mostrou que a maior economia do mundo criou 103 mil novas vagas no setor provado, contra uma expectativa de 130 mil.
Na terça, outra divulgação também veio abaixo das projeçõesde mercado: o relatório Jolts, também de de geração de vagas no país, revelou que, em outubro, haviam 8,7 milhões de vagas em aberto no país, bastante abaixo das expectativas de mercado, de 9,3 milhões.
Esses números aumentam a percepção de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) deve iniciar um ciclo de corte nas taxas de juros básicos do país em breve. Atualmente a taxa básica dos Estados Unidos está entre 5,25% e 5,50% ao ano.
Isso acontece porque, em um período de inflação alta, quanto mais aquecido anda o mercado de trabalho (o que coloca mais dinheiro na mão dos trabalhadores), mais pressionados tendem a ficar os preços — o que vinha levando o Fed a promover o ciclo de alta nos juros.
Em contrapartida, com números menores de emprego indicando uma desaceleração da atividade da maior economia do mundo, a visão de analistas e investidores é que o Fed possa iniciar cortes nos juros já no primeiro semestre de 2024. Taxas mais baixas por lá beneficiam os ativos de risco e impulsionam o desempenho da moeda brasileira sobre o dólar.
Na próxima semana, o Fed se reúne para falar sobre política monetária e deve definir se mantém ou modifica suas taxas. No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) também defini os rumos da Selic, taxa básica de juros.
O mercado também olha para novos dados da economia chinesa, que teve um aumento de 0,5% em suas exportações em novembro (base anual), enquanto as importações caíram 0,6%.
Na zona do euro, o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 0,1% no terceiro trimestre.