Na última sexta-feira moeda norte-americana teve alta de 0,42%, cotada a R$ 4,9295. Já o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira encerrou com ganhos de 0,86%, aos 127.094 pontos. Cédulas de dólar
John Guccione/Pexels
O dólar abriu em alta nesta segunda-feira (11), iniciando uma semana de grandes expectativas para os investidores. Nos próximos dias, uma série de importantes indicadores econômicos serão divulgados no Brasil e no mundo. O destaque, no entanto, fica com a decisão de política monetária na acontece na quarta--feira (13) aqui e nos Estados Unidos.
No cenário doméstico, o Comitê de Política Monetária (Copom) decide o novo valor da Selic, taxa básica de juros, hoje em 12,25% ao ano. A expectativa é de um corte de 0,50 ponto percentual. Nos Estados Unidos, é a vez do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) definir quais serão os rumos de suas taxas de juros, hoje entre 5,25% e 5,50% ao ano.
Veja abaixo o dia nos mercados.
Entenda o que faz o dólar subir ou descer
Dólar
Às 09h20, o dólar subia 0,13%, cotado a R$ 4,9357. Veja mais cotações.
Na última sexta-feira (8), a moeda norte-americana fechou em alta de 0,42%, vendida a R$ 4,9295. Com o resultado, passou a acumular:
alta de 1,00% na semana;
avanço de 0,29% no mês;
recuo de 6,60% no ano.
Ibovespa
O Ibovespa só começa a operar às 10h.
Na última sexta-feira, o índice fechou em alta de 0,86%, aos 127.094 pontos. Com o resultado, passou a acumular:
queda de 0,85% na semana;
retração de 0,19% no mês;
ganhos de 15,82% no ano.
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O que está mexendo com os mercados?
Embora a segunda-feira comece com uma agenda mais vazia no Brasil, com destaque apenas para o Boletim Focus, a semana será agitada e conta com uma série de divulgações importantes, que devem ficar no radar dos investidores.
Hoje, o Focus mostrou que economistas do mercado financeiro reduziram as estimativas de inflação para 2023, de 4,54% para 4,51%, ao mesmo tempo em que elevaram as projeções de crescimento da economia neste ano, de 2,84% para 2,92%.
As novas projeções chegam após o Produto Interno Bruto (PIB) do país surpreender na última semana, com um leve crescimento de 0,1%, enquanto as expectativas eram de contração da economia.
Nos próximos dias, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deve divulgar os dados da inflação oficial de novembro e o volume de serviços. Porém, o grande destaque ocorre na quarta-feira, quando o Copom anuncia qual será a nova taxa Selic.
Também na quarta-feira, o Fed decide o rumo das taxas de juros nos Estados Unidos, com a grande maioria do mercado esperando uma manutenção no patamar atual, entre 5,25% e 5,50% ao ano.
Os investidores e especialistas passaram a prever uma política monetária um pouco mais branda na maior economia do mundo após os últimos números de inflação indicarem um maior controle dos preços.
O Goldman Sachs agora projeta dois cortes de juros pelo Federal Reserve no próximo ano, adiantando sua expectativa para a primera redução para o terceiro trimestre, citando o arrefecimento da inflação.
O banco Goldman Sachs, em relatório, atualizou suas projeções e disse esperar que o Fed inicie um corte nos juros no terceiro trimestre do ano que vem, enquanto as estimativas anteriores apontavam apenas para dezembro de 2024.
"O crescimento saudável e os dados do mercado de trabalho sugerem que os cortes de juros não são iminentes... Mas as melhores notícias sobre a inflação sugerem que os cortes de normalização poderiam ocorrer um pouco antes", disse o economista Jan Hatzius, do Goldman Sachs, em nota.