À medida que a disputa eleitoral em Pompeia se aproxima da reta final, o clima tem esquentado. Nesta segunda-feira (24), circularam notícias, sem verificação adequada, de que o Partido Republicanos teria abandonado a coligação do candidato Jorginho, surpreendendo muitos eleitores e lideranças locais.
O Partido Republicanos, que tem como principal figura o governador Tarcísio de Freitas, conta com 10 candidatos a vereador em Pompeia. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o ex-prefeito e apoiador de Jorginho, Vinho, comentou o episódio, chamando-o de "ato antidemocrático" promovido pela oposição: "Todos ficaram preocupados com essa atitude da nossa oposição. O partido republicano tinha saído do nosso grupo político e foi transferido para um grupo que apoia o candidato opositor. Isso ocorreu no dia 20 de setembro, mas no dia seguinte recebemos a notícia de que o partido está novamente conosco", declarou Vinho.
Em resposta às ações, o candidato Jorginho também expressou sua indignação nas redes sociais. "Essas atitudes vergonhosas e lamentáveis do grupo que apoia o candidato Diogo Ceschim são preocupantes. Após tentarem impugnar a candidatura de Vinho, agora assistimos a mais uma tentativa sorrateira: a tentativa de assumir o controle do Partido Republicanos. Felizmente, essa jogada suja foi frustrada, e o partido continua com nosso grupo, como confirmado por documento oficial emitido na tarde desta terça-feira."
Esses acontecimentos levantam uma reflexão importante sobre a conduta das campanhas eleitorais. Até que ponto vale a pena recorrer a manobras e ataques pessoais para alcançar o poder? Em vez de focar em propostas e um debate saudável, alguns candidatos parecem dispostos a tudo para voltar ao comando. O eleitor deve estar atento a essas práticas, que, ao invés de construir, dividem.
Pompeia, uma das melhores cidades para viver, precisa de governantes comprometidos com o bem-estar coletivo. Não basta um bom prefeito; é necessária uma equipe sólida e um governo guiado por princípios e ética. A política, afinal, deve ser feita com propostas claras e transparentes, e não com artifícios que apenas iludem o eleitor e colocam a moralidade em risco.
