Doença afeta pele e mucosas, mas é menos grave e mais incomum do que a leishmaniose visceral, que ataca vísceras, fígado, baço e medula óssea. Esse foi o primeiro caso registrado no ano. Mosquito-palha costuma ser o transmissor do protozoário da leishmaniose em áreas urbanas
Um caso de leishmaniose tegumentar, envolvendo paciente de 22 anos, morador na Vila Altaneira, na Zona leste de Marília, foi confirmado nesta quinta-feira (8) pela Vigilância Epidemiológica do município. A doença é de notificação obrigatória.
A leishmaniose tegumentar é menos grave do que a visceral, que, por sua vez, é mais comum. A primeira provoca feridas na pele e mucosas e é transmitida de animais silvestre pela picada de diferentes insetos. A segunda ataca vísceras, fígado, baço e medula óssea.
Neste ano, Marília não registrou nenhum caso da leishmaniose visceral e este é o primeiro diagnóstico da tegumentar. Em 2021 não houve nenhum registro da tegumentar, mas foram três da visceral. Os dados são da prefeitura.
O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net), do Sistema Único de Saúde (SUS), aponta 33 ocorrências de leishmaniose tegumentar em Marília entre 2006 e 2020, período com dados disponíveis.
No mesmo período o município registrou 7,7 vezes mais casos da leishmaniose visceral, com 257 ocorrências.