Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social nesta quarta-feira. A economia brasileira gerou 278.085 empregos com carteira assinada em setembro deste ano, informou nesta quarta-feira (26) o Ministério do Trabalho e da Previdência Social.Ao todo, segundo o governo federal, foram registrados no período:1,92 milhão de contratações;1,64 milhão de demissões.O resultado representa piora em relação a setembro do ano passado, quando foram criados 330 mil empregos formais.Já em setembro de 2020, em meio ao isolamento da primeira onda da Covid-19, foram abertos 299,4 mil empregos com carteira assinada.A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada porque o governo mudou a metodologia.Caged x PnadOs dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, isto é, não incluem os informais.Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.Segundo o IBGE, a taxa de desemprego no Brasil em agosto caiu para 8,9%, a menor desde julho de 2015, quando ficou em 8,7%. Em contrapartida, bateu recorde histórico o número de trabalhadores sem carteira assinada no país.