34% dos entrevistados também avaliam que a situação econômica pessoal melhorou nos últimos meses. A pesquisa ouviu 4.580 pessoas, entre 25 e 27 de outubro, em 252 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Dados da mais recente pesquisa Datafolha, divulgados nesta sexta (28), apontam que as taxas de otimismo dos entrevistados com a futura situação econômica do país e pessoal são as mais altas registradas durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
Seis a cada dez eleitores (62%) acreditam que, nos próximos meses, a situação econômica do país irá melhorar (eram 53% em setembro). Além disso, 16% avaliam que a situação ficará igual (eram 26% em junho). Já para 13%, a situação deve piorar (eram 14% em junho).
Entre os que recebem o Auxílio Brasil, a taxa de otimistas fica acima da média nacional: 67% avaliam que a economia irá melhorar, 10% que irá piorar e 15% que ficará igual.
Quando perguntados sobre a expectativa futura em relação à situação econômica pessoal, sete em cada dez (70%) avaliam que irá melhorar (eram 60% em setembro), 21% avaliam que deverá ficar igual (eram 30% em setembro) e 5% acreditam que a situação irá piorar (eram 7% em setembro). 4% não opinaram.
Maior otimismo desde 2015
Três em cada dez eleitores (34%) avaliam que a situação econômica do país melhorou nos últimos meses (eram 28% em setembro). Esse é o maior patamar desde que a pergunta passou a ser feita, em junho de 2015.
Além disso, 23% avaliam que a situação ficou igual (eram 21% em setembro). Já para 42%, a situação piorou (eram 50% em setembro).
Os atuais índices são próximos aos observados em 2019, no primeiro ano do governo Bolsonaro - até então, o melhor período de avaliação da situação econômica do país. Naquele ano, a taxa dos que avaliaram que a economia melhorou passou de 22% em abril para 28% em dezembro.
Quanto à avaliação da situação econômica pessoal, 34% disseram que melhorou nos últimos meses (eram 27% em setembro), 33% avaliam que ficou igual (eram 33% em setembro) e 33% avaliam que piorou (eram 39% em junho).
A avaliação que a situação financeira pessoal melhorou é a mais alta do governo Bolsonaro, enquanto a taxa dos que avaliam que a situação pessoal piorou é uma das mais baixas -- o índice mais baixo foi observado em abril de 2019, 29%.
A pesquisa ouviu 4.580 pessoas, entre 25 e 27 de outubro, em 252 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%. O código da pesquisa na Justiça Eleitoral é: BR-04208/2022.