Programa é voltado para empregados aposentados pela previdência oficial ou aposentáveis até 30 de abril de 2023. Há 2.312 colaboradores elegíveis ao plano. A Eletrobras anunciou nesta sexta-feira (28) seu primeiro Plano de Demissão Voluntária (PDV) desde a privatização.
O PDV custará cerca de R$ 1 bilhão e está sendo implantado simultaneamente nas empresas Eletrobras CGT Eletrosul, Chesf, Eletronorte e Furnas, além da própria holding.
LEIA TAMBÉM:
Privatização da Eletrobras: veja perguntas e respostas
MIRIAM LEITÃO: 'Conta de luz pode ficar mais cara por causa da privatização'
O programa é voltado para empregados aposentados pela previdência oficial ou aposentáveis até 30 de abril de 2023, considerando critérios do próprio INSS – idade e tempo de contribuição exigidos respectivamente para os anos de 2022 e 2023. Em todas as empresas do grupo, há 2.312 colaboradores elegíveis ao plano.
Saiba como fica situação de quem usou FGTS para comprar ações da Eletrobras
Segundo a Eletrobras, o payback estimado é de 11,2 meses. O período de adesão será de 1º a 18 de novembro, e os desligamentos ocorrerão em turmas escalonadas entre dezembro e abril de 2023.
A Eletrobras afirmou, ainda, que o compromisso de abertura do PDV faz parte da proposta do Tribunal Superior do Trabalho (TST) para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2022/2024 e inclui a proposição de condições superiores às ofertadas na última versão do PDV, de 2019.