Na sexta (25), principal índice da bolsa de valores de São Paulo recuou 2,55%, a 108.977 pontos. Painel da B3, em São Paulo
SUAMY BEYDOUN/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, abriu em queda nesta segunda-feira (28), com investidores no aguardo do texto final da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição. O dia também tende a ser de volume reduzido de negócios devido ao jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo.
Às 10h04, o índice caía -,11%%, a 108.858 pontos. Veja mais cotações.
Na última sexta (25), o índice fechou em forte queda de 2,55%, a 108.977 pontos, com o mercado reagindo mal ao discurso de Fernando Haddad, cotado para assumir o Ministério da Fazenda no próximo ano. Com o resultado, o Ibovespa acumula queda de 6,08% no mês. No ano, entretanto, tem alta de 3,96%.
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O que está mexendo com os mercados?
O rumo da política fiscal brasileira continua no radar dos investidores. O mercado financeiro reagiu mal à fala do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, cotado para o Ministério da Fazenda do governo eleito, em evento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) na sexta(25). Eles consideram que faltaram “sinais claros de controle de gastos”, segundo fontes ouvidas pelo blog da Ana Flor.
“O mercado está louco para se animar com Lula, mas se recusam a dar sinais claros de que vão controlar o crescimento da dívida no final do governo”, disse uma fonte com conhecimento de contas públicas.
No cenário internacional, a atenção fica voltada para os protestos generalizados na China contra as rigorosas restrições por conta da Covid-19. Nesta segunda (28), o gigante asiático registrou um recorde de infecções pela doença, aumentando as preocupações com uma possível interrupção da cadeia global de suprimentos. Com isso, mercados asiáticos e europeus caíram.
O cenário de juros nos Estados Unidos também continua na mira dos mercados, principalmente após a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), divulgada na semana passada, ter indicado uma redução no ritmo de alta das taxas, após quatro elevações consecutivas de 0,75 ponto percentual.
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