Em outubro, o endividamento estava em R$ 5,78 trilhões. Dívida pública federal é a contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal. A dívida pública brasileira cresceu 1,6% em novembro deste ano e atingiu R$ 5,87 trilhões, informou nesta terça-feira (27) a Secretaria do Tesouro Nacional. Em outubro, o endividamento estava em R$ 5,78 trilhões.A dívida pública federal é a contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal, ou seja, pagar as despesas do governo acima da arrecadação com impostos e contribuições.Segundo o Tesouro Nacional, o aumento de R$ 92,56 bilhões do estoque da dívida em novembro em relação a outubro aconteceu devido: à emissão líquida (emissão superando os resgates) de R$ 41,25 bilhões em títulos da dívida do governo federal;e à apropriação positiva de juros, no valor de R$ 51,31 bilhões.Ainda na avaliação do Tesouro, o cenário externo foi positivo em novembro, com a expectativa de uma política monetária americana menos contracionista (juros não tão altos), após dados de inflação abaixo do esperado.Por outro lado, no Brasil, o cenário foi marcado por "elevada volatilidade e elevação do nível da curva de juros futuros (investidores cobrando juros mais altos)", refletindo preocupações do mercado com incertezas fiscais para 2023.DetalhesAinda de acordo com os dados do Tesouro Nacional, o custo médio da dívida pública federal acumulado em 12 meses subiu de 10,04% ao ano, registrado em outubro, para 10,16% ao ano, em novembro. Em média, a dívida pública federal tem prazo de vencimento de 3,98 anos, ou seja, se o governo não rolasse a dívida, esse seria o prazo para quitá-la.Em relação à dívida interna, que corresponde quase a totalidade da dívida pública, as instituições financeiras seguem sendo os principais detentores dos títulos, com 28,7% de participação, seguidos por fundos de investimento (24,8%) e fundos de previdência (22,5%).VÍDEOS: notícias de economia