Em dezembro, o BC norte-americano aumentou em 0,5 ponto percentual a taxa básica de juros do país, para um intervalo de 4,25% a 4,5%. Todos as autoridades presentes na reunião de política monetária do Federal Reserve de 13 a 14 de dezembro concordaram que o banco central dos Estados Unidos deveria diminuir o ritmo de seus aumentos agressivos da taxa básica de juros, permitindo que o custo do crédito continue a ser elevado para controlar a inflação, mas de maneira gradual para limitar riscos ao crescimento econômico.
A ata da reunião, divulgada nesta quarta-feira (4), mostrou eles ainda focados em controlar o ritmo dos aumentos de preços, que ameaçam ser mais fortes do que o previsto, e preocupados com qualquer "percepção errônea" nos mercados financeiros de que seu compromisso com o combate à inflação esteja, de alguma forma, enfraquecendo.
Mas as autoridades também reconheceram que fizeram "progressos significativos" no ano passado ao subir os custos dos empréstimos o suficiente para reduzir a inflação. Como resultado, o banco central agora precisava equilibrar sua luta contra o aumento dos preços com os riscos de desacelerar demais a economia e "potencialmente colocar os maiores encargos sobre os grupos mais vulneráveis" por meio de desemprego acima do necessário.
"A maioria dos participantes (da reunião) enfatizou a necessidade de manter a flexibilidade e a opcionalidade ao mudar a política monetária para uma postura mais restritiva", disse a ata, uma indicação de que as autoridades podem estar preparadas para reduzir o ritmo para incrementos de 0,25 ponto percentual a partir da reunião de 31 de janeiro a 1º de fevereiro, mas também permaneceram abertas a uma taxa "terminal" ainda maior do que o previsto se a inflação elevada persistir.
Na reunião, o BC norte-americano aumentou em 0,5 ponto percentual a taxa básica de juros do país, para um intervalo de 4,25% a 4,5%.