CEO da consultoria Mais Diversidade explica que esses profissionais são responsáveis por ajudar as empresas a serem mais diversas e inclusivas. Sarah Aline, psicóloga e analista de diversidadeDivulgaçãoA profissão da psicóloga Sarah Aline, participante do "BBB23", rendeu memes nas redes sociais antes mesmo da estreia do programa nesta segunda-feira (16). A sister é analista de inclusão e diversidade.Compartilhe no WhatsAppCompartilhe no TelegramDiante da repercussão nas redes, o perfil oficial da sister no Twitter publicou um vídeo de Sarah explicando sua função:"Analisa de inclusão e diversidade na minha execução hoje é analisar dados. Eu sento na cadeira e olho uma planilha de zilhões de dados e procuro ausências que podem se tornar oportunidades e possibilidades dentro dos ambientes organizacionais. Eu até brinco de dizer que meu trabalho só existe porque nossa única diferença é que nós de fato somos muito diferentes", afirma a sister.Mas afinal, o que é analista de inclusão e diversidade? O g1 ouviu o fundador e CEO da consultoria Mais Diversidade sobre a profissão. Entenda abaixo em 5 pontos.O que faz um analista de inclusão e diversidade?O analista de diversidade e inclusão é o responsável por ajudar as empresas a serem mais diversas e inclusivas e a terem um ambiente de trabalho acolhedor, seguro e livre de preconceito, explica Ricardo Sales, CEO da Mais Diversidade.A ideia é garantir a presença e permanência de negros, mulheres, pessoas LGBTQIA+, pessoas com deficiência e outros grupos ou minorias no ambiente organizacional."Para isso, recorre a pesquisas e censos demográficos, promove conscientização e treinamentos, engaja a alta liderança, estimula a contratação de talentos variados e ajuda a empresa a desenvolver produtos e serviços mais inclusivos", afirma Sales.Mais recentemente, analistas de diversidade também têm apoiado as áreas de relacionamento com investidores, explica Sales, uma vez que "hoje é preciso prestar contas ao mercado sobre temas de diversidade e inclusão".Veja também Trabalhadores pretos ganham 40,2% menos do que brancos por hora trabalhadaMulheres ganham em média 20,5% menos que homens no BrasilPor que o cargo é importante?Organizações com ambientes inclusivos são mais criativas e inovadoras, contam com melhor reputação e têm uma menor rotatividade, explica Ricardo Sales. "Uma cultura de diversidade é fundamental para atrair jovens talentos, que não toleram trabalhar em ambientes em que predomina o preconceito", afirma.Quais empresas têm esse cargo nos seus quadros?A maior parte das multinacionais já contam hoje com profissionais ou mesmo com uma equipe completa de diversidade. "Quando comecei na área, há 18 anos, eram pouquíssimas. Hoje [...] existem até mesmo diretorias especificas para este tema, que faz parte da agenda ESG e é uma questão estratégica de negócios", afirma Sales.Quais habilidades o analista de inclusão precisa ter? Segundo Sales, os profissionais precisam ter "grande capacidade analítica, resiliência acima da média, excelente relacionamento interpessoal, pensamento crítico e capacidade de traduzir para a empresa as principais demandas da sociedade".Quais os desafios do cargo?"O Brasil é um dos países mais diversos do mundo, mas não é inclusivo. Como essas questões não eram discutidas até muito recentemente, ainda temos o desafio de educar as pessoas para o respeito", conclui Sales.LEIA TAMBÉM:'BBB 23': participantes divididos em duplas e maior prêmio da históriaCAMAROTE E PIPOCA: saiba quem são os participantes do 'BBB23'ALÉM DA INCLUSÃO: diversidade nas empresas aumenta a produtividade, mostra estudoQuem é Sarah AlineNatural de Osasco, Sarah Aline tem 25 anos e cresceu em um lar cristão de pais missionários que visitavam unidades de detenção de menores infratores cantando rap e dando uma nova visão de mundo para os jovens.Teve muitos empregos para conseguir custear a faculdade de Psicologia e, hoje, orgulha-se de morar sozinha no apartamento que montou com tudo o que gosta graças ao próprio trabalho.Sarah diz que tem facilidade de se aproximar das pessoas, mas que é seletiva para relações profundas. É também uma pessoa intensa, que fala bastante e que não despensa uma boa fofoca: “As fofoquinhas edificam meu ser”.Solteira, conta que o amor é seu ponto fraco: “Quando me apaixono, saio do encontro já pensando no nome dos nossos filhos”.VEJA TAMBÉM:Por onde andam os participantes de Casas de Vidro que não conseguiram entrar no 'BBB'