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Economia

Volkswagen suspende temporariamente produção em fábricas no Brasil


Com falta de peças, empresa anunciou férias coletivas para funcionários de três das quatro unidades no país. Fábrica da Volkswagen em Taubaté

Volkswagen/Divulgação

A Volkswagen anunciou que irá suspender temporariamente a produção em três de suas quatro fábricas em atividade no país. Com falta de peças, a empresa dará férias coletivas para os funcionários das unidades de São Bernardo do Campo (SP), São José dos Pinhais (PR) e São Carlos (SP).

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Em comunicado enviado ao g1 nesta segunda-feira (13), a montadora informou que em fevereiro serão dez dias de recesso para os funcionários, com emendas na semana do Carnaval:

Fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo: férias coletivas de 22 de fevereiro a 3 de março;

Fábrica de São José dos Pinhais (PR): de 22 de fevereiro a 3 de março;

Fábrica de São Carlos (SP): de 20 de fevereiro a 1 de março.

A fábrica de Taubaté, principal unidade da montadora, será a única com funcionamento normal no mês, com dois turnos de produção, afirmou a Volks.

"Os dias de parada já estavam programados desde o ano passado e fazem parte da estratégia da montadora de flexibilização nos processos produtivos devido ao fornecimento de componentes”, informou a empresa sobre a suspensão das atividades na unidade de São Bernardo do Campo.

A suspensão ainda é reflexo da crise dos semicondutores, que se agravou no pico da pandemia de Covid-19. Ao longo de 2022, por exemplo, ao menos duas vezes a Volkswagen anunciou medidas na fábrica de Taubaté causadas pela falta de chip semicondutor, peça essencial na linha de montagem.

Em julho, a fabricante alemã suspendeu a produção em três turnos e, em agosto, colocou 800 funcionários em layoff devido à escassez da peça no mercado.

Em entrevista ao g1 em novembro de 2022, o vice-presidente da Volks do Brasil, Ciro Possobom, falou em melhora para 2023, mas reforçou a preocupação.

"Esse foi um ano bem difícil para a indústria como um todo. Ano que vem a gente acredita que vai ser um pouco melhor, mas não é algo que será resolvido. Continuará a dificuldade em toda a cadeia, não só para a indústria automotiva, mas para todos que precisam de semicondutores. Está realmente bastante difícil, mas 2023 estará melhor", disse.

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