Ela é a terceira mulher a comandar o instituto, cuja função é de realizar estudos sociais e econômicos, dando apoio técnico e institucional ao governo em políticas públicas. Luciana Servo será nova presidente do IpeaHelio Montferre/IpeaA economista e servidora de carreira Luciana Servo é a nova presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Sua nomeação foi publicada na edição desta quarta-feira (15) do "Diário Oficial da União (DOU).Luciana foi anunciada no cargo pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, no dia 20 de janeiro.O Ipea é uma fundação pública vinculada à pasta comandada por Tebet. O instituto tem como função realizar pesquisas e estudos sociais e econômicos, dando apoio técnico e institucional ao governo na avaliação, formulação e acompanhamento de políticas públicas. Em nota na ocasião, a ministra ressaltou o papel do Ipea e do IBGE, dois órgãos vinculados à sua pasta, no auxílio ao planejamento das políticas do governo."Que Brasil somos? É o IBGE que faz o retrato. A segunda pergunta é: qual Brasil queremos ser? Brasil que garanta educação de qualidade, que ninguém fique nas filas de hospital. Esse é o papel do Ipea, ele pega o Brasil que a gente quer e esmiúça", disse Tebet.Servo será a terceira mulher a comandar o Ipea. A primeira foi Aspásia Camargo, entre 1993 e 1995, e a segunda, Vanessa Petrelli Corrêa, presidente interina em 2012.PerfilLuciana Mendes Santos Servo é doutora em economia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e mestre, também em economia, pela Universidade de São Paulo (USP).É servidora do Ipea desde 1998. Nos últimos anos, vinha trabalhando em projetos focados na saúde, como “Avaliação de políticas de saúde”, “Prioriza SUS”, “Contas SHA para o Brasil” e “Conta Satélite de Saúde”.A pesquisadora também é coautora de relatórios do Conselho de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas (Cmap) do governo federal.O Ministério do Planejamento e Orçamento foi recriado neste ano pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No governo anterior, as funções ficavam dentro do Ministério da Economia.