Portal de Notícias Administrável desenvolvido por Hotfix

Economia

Haddad diz que medidas eleitorais de Bolsonaro geraram alta de juro e desaceleração da economia, mas não vê recessão


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (2) que a desaceleração da economia em 2022 está relacionada com uma reação do Banco Central às atitudes do governo Bolsonaro, que elevou gastos em ano eleitoral.

"Uma razão evidente de que houve uma reação do Banco Central às atitudes do governo anterior no período eleitoral, que ensejou aumento da taxa de juros, o que explica essa desaceleração", declarou ele.

No ano passado, o Banco Central elevou a taxa básica de juros da economia de 9,25% e terminou o ano em 13,75% ao ano — o maior nível em mais de seis anos — para combater pressões inflacionárias.

A inflação subiu no Brasil em meio à pandemia da Covid-19, que gerou falta de alguns produtos e limitação de serviços, da guerra na Ucrânia (que gerou alta de alimentos e combustíveis) e, também, do aumento de gastos públicos.

Em julho de 2022, o governo Bolsonaro aprovou a chamada PEC Kamikaze no Congresso Nacional, que mudou a Constituição (permitindo furar o teto de gastos) e criou um estado de emergência às vésperas da eleição.

A medida permitiu ao governo anterior driblar leis para criar benefícios sociais em ano eleitoral, o que é proibido. O custo foi calculado em R$ 41 bilhões

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!