Na sexta-feira, a moeda norte-americana caiu 0,06%, cotada a R$ 5,2004. Cédulas de dólarJohn Guccione/PexelsO dólar opera em alta nesta segunda-feira (6), com os planos de crescimento da China, que pretende crescer 5% neste ano, no radar dos investidores. Às 9h, a moeda norte-americana subia 0,14%, cotada a R$ 5,2070. Veja mais cotações.No dia anterior, o dólar fechou em queda de 0,06%, cotada a R$ 5,2004. Com o resultado, a moeda acumula alta de 0,02% na semana. No mês e no ano, no entanto, ainda acumula quedas de 0,48% e 1,48%, respectivamente. LEIA TAMBÉM: ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro?DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens?O que está mexendo com os mercados?O Governo da China anunciou neste domingo (5) um plano de retomada na economia com meta de crescimento de 5%, depois de uma desaceleração durante os anos de pandemia. O crescimento no ano passado foi de 3%, um dos ritmos mais fracos desde a década de 1970.O primeiro-ministro Li Keqiang, principal autoridade econômica, estabeleceu a meta após o fim das políticas de "Covid zero" que mantiveram milhões de pessoas em casa e desencadearam protestos.“Devemos dar prioridade à recuperação e expansão do consumo”, disse Li em um discurso sobre os planos do governo perante o Congresso Nacional do Povo cerimonial no Grande Salão do Povo no centro de Pequim.As bolsas de valores da China caíram nesta segunda-feira, já que o anúncio acabou minando expectativas de grandes estímulos econômicos.No Brasil, o foco dos agentes econômicos está nos detalhes do novo arcabouço fiscal do país, que substituirá o teto de gastos. O Ministério da Fazenda dá sinais de que pretende entregar a proposta antes da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em busca de mostrar ao órgão a disposição em resolver as contas do país.Nos próximos dias 21 e 22 de março, o Copom decide o novo patamar da taxa básica de juros, a Selic. A equipe econômica espera uma sinalização mais positiva por parte do Banco Central, para que possa esperar uma diminuição dos juros do país e ajuda no crescimento.O governo deve usar o Produto Interno Bruto (PIB) per capita como referência para despesa na nova regra fiscal, conforme publicou o jornal “O Globo” durante o fim de semana. Conforme o jornal, a equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quer que o novo arcabouço indique que a relação dívida/PIB deve ficar estável, e não, necessariamente, que cairá no curto ou médio prazo.Entre os indicadores, o boletim Focus desta segunda-feira mostra que os economistas do mercado financeiro elevaram a estimativa de crescimento Produto Interno Bruto (PIB) de 2023 de 0,84% para 0,85%. Foi a terceira alta seguida na estimativa.Já a estimativa de inflação do mercado financeiro para este ano ficou inalterada em 5,90% na última semana.LEIA MAISServiços sustentam alta do PIB, com turismo puxando recuperação de atividades arruinadas pela pandemiaJuros elevados já reduziram o PIB do 4º trimestre e complicam 2023, dizem economistasMÍRIAM LEITÃO: 'O governo Bolsonaro entregou para o governo Lula já desacelerando'