Na véspera, a moeda norte-americana caiu 0,83%, cotada a R$ 5,2065. Notas de dólarpasja1000/Creative CommonsO dólar opera em queda nesta terça-feira (28).Às 9h05, a moeda norte-americana recuou 0,32%, cotada a R$ 5,1898. Veja mais cotações.Na sexta-feira, a moeda teve queda de 0,83%, cotada a R$ 5,2065. Com o resultado, a moeda passou a acumular quedas de 0,35% no mês e de 1,35% no ano. LEIA TAMBÉM: ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro?DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens?O que está mexendo com os mercados?Na agenda interna, há dois destaques: a possível divulgação do novo arcabouço fiscal brasileiro, agora que a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China foi adiada, e a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que decidiu manter a taxa básica de juros do país em 13,75% ao ano.A ata do Copom saiu por volta das 8h. O comitê diz que um "arcabouço" fiscal "sólido e crível" pode levar a um processo de queda da inflação "mais benigno" ao reduzir as expectativas de alta dos preços, de incerteza na economia e dos prêmios de risco de ativos (entre eles, a taxa de juros e o câmbio)."O Copom enfatizou que não há relação mecânica entre a convergência de inflação e a apresentação do arcabouço fiscal, uma vez que a primeira segue condicional à reação das expectativas de inflação, às projeções da dívida pública e aos preços de ativos", acrescentou o BC.Entenda os recados do Banco Central sobre o futuro da SelicA área econômica do governo já finalizou o chamado "arcabouço fiscal", que são novas regras para as contas públicas em substituição ao atual teto de gastos como parâmetro para o controle dos gastos — uma "âncora fiscal", no jargão da economia. O governo já informou que vai enviar a proposta ao Congresso Nacional até o dia 15 de abril.A ideia é de se criar um mecanismo que permita ao governo fazer investimentos e despesas orçamentárias em saúde e educação, por exemplo, os chamados gastos sociais, sem gerar descontrole nas contas públicas.Apesar de ainda não haver informações sobre qual será o desenho da nova regra fiscal, especialistas consultados pelo g1 são unânimes em dizer que o novo arcabouço é necessário para que o governo consiga melhorar ao longo do tempo o resultado das suas contas públicas e também para estabilizar o endividamento público.No exterior, o mercado ainda dá alguma atenção à questão bancária. A oferta do First Citizens BancShares Inc de comprar o Silicon Valley (SVB) trouxe alguma calmaria ao setor e afastou suspeitas de que o Federal Reserve tenha problemas para contornar a crise de crédito nos EUA."A possibilidade de continuidade do ciclo de aperto monetário nas economias desenvolvidas voltou a depender, no curto prazo, dos indicadores econômicos e do rumo da inflação, ainda que o problema bancário seja algo totalmente presente no bloco europeu", diz relatório da Infinity Asset.