Levantamento semanal de combustíveis da ANP mostra a diferença de preços entre a última semana de abril e a primeira semana de maio, quando a medida entrou em vigor. Preço do gás sobe em 17 estados e no Distrito FederalO gás de cozinha (GLP) teve alta em 17 estados e no Distrito Federal, depois da unificação das alíquotas de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que começou a valer no dia 1º de maio. (saiba mais abaixo) O resultado está presente nos levantamentos semanais de preços de combustíveis da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).O percentual definido, de R$ 16,60, ficou maior do que o cobrado na maior parte das Unidades da Federação. Na média nacional, o botijão de 13 kg de gás de cozinha passou de R$ 107,54 para R$ 108,13.O estado de Sergipe teve o maior aumento nominal nesta semana, de R$ 5,17 por botijão. Em seguida vêm Amapá (R$ 3,23) e Pernambuco (R$ 1,47). Dos estados que tiveram redução de preço, o Rio Grande do Norte teve a maior, com queda de R$ 0,69.Veja abaixo os maiores aumentos, em R$Sergipe: 5,17Amapá: 3,23Pernambuco: 1,47Mato Grosso do Sul: 1,30Rio Grande do Sul: 1,17São Paulo: 1,16Rio de Janeiro: 0,96Tocantins: 0,95Rondônia: 0,91Pará: 0,64Goiás: 0,50 Piauí: 0,48Bahia: 0,26Minas Gerais: 0,24Mato Grosso: 0,13Espírito Santo: 0,13Amazonas: 0,12Distrito Federal: 0,01Acre: -0,14Santa Catarina: -0,18Paraná: -0,19Maranhão: -0,20Roraima: -0,28Ceará: -0,30Alagoas: -0,37Paraíba: -0,41Rio Grande do Norte: -0,69ICMS fixoAntes, o ICMS sobre o gás de cozinha era cobrado em valores percentuais, que variava de estado para estado. Agora, passa a ser fixo.A fixação de uma alíquota única para combustíveis estava prevista como parte de acordo fechado entre Estados, Distrito Federal e União, homologado no fim do ano passado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em busca de dar fim a um impasse acerca do tributo — era possível comprar o combustível em um estado com impostos mais baixos para revendê-lo em outro. A alíquota faz parte de uma lei aprovada no ano passado, durante o governo do então presidente Jair Bolsonaro, limitou o percentual do ICMS a ser cobrado pelos Estados sobre os setores de combustíveis, gás, energia, comunicações e transporte coletivo.