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Economia

Governo atualiza lista de carros com desconto e diz que 34% do crédito tributário já foi usado

Desconto vai variar de R$ 2 mil a R$ 8 mil no preço de veículos de até R$ 120 mil.


Desconto vai variar de R$ 2 mil a R$ 8 mil no preço de veículos de até R$ 120 mil. Nesta semana, presidente Lula citou estimativa que o programa pode terminar em um mês - quando acabariam os créditos tributários liberados. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) atualizou nesta sexta-feira (16) a lista de modelos de carros no programa com desconto.

Nove montadoras seguem participando, mas subiu para 266 o total de versões incluídas pelas montadoras no programa de carros mais baratos (contra 233 versões na lista divulgada na quarta-feira). Essas versões correspondem a 32 modelos de nove montadoras. Na quarta-feira, eram 31 modelos contemplados.

O governo também informou que, até o momento, autorizou o uso de 170 milhões em créditos tributários, assim divididos: FCA Fiat Chrysler e Volks (R$ 30 milhões cada); GM, Peugeot Citroen, Hyundai e Renault (R$ 20 milhões cada); Honda, Nissan e Toyota (R$ 10 milhões cada).

Os recursos devem ser convertidos em descontos ao consumidor na hora da venda do veículo. O total equivale a 34% do crédito disponível para esta modalidade - R$ 500 milhões.

O desconto para automóveis varia de R$ 2 mil a até R$ 8 mil no preço dos veículos de até R$ 120 mil. No total, o governo reservou R$ 1,5 bilhão para o programa. Serão distribuídos assim:

R$ 500 milhões para automóveis

R$ 700 milhões para caminhões

R$ 300 milhões para vans e ônibus

Quando atingir o R$ 1,5 bilhão, o programa será encerrado.

As vendas de carros com desconto serão exclusivas para pessoas físicas nos primeiros 15 dias, prazo que pode ser prorrogado por até 60 dias, a depender da resposta do mercado. Depois disso, as empresas também poderão se beneficiar do programa.

As empresas do setor que aplicarem o desconto na venda ao consumidor receberão um crédito tributário.

Programa pode acabar rápido

Nesta terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) citou estimativa da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) de que o programa com desconto para compras de carros novos pode durar apenas um mês.

"Então veja, reduzimos um pouco o preço do carro. Você viu, eu estava vendo uma notícia hoje que, já vai durar um mês e vai acabar o programa", declarou o presidente, na ocasião.

Na semana passada, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) estimou que cerca de 100 mil a 110 mil automóveis e comerciais leves deverão usufruir dos descontos, antes do esgotamento dos créditos tributários disponibilizados pelo Ministério da Fazenda.

"Isso deverá ocorrer em pouco mais de um mês, ou seja, bem antes dos 4 meses de prazo estipulado pela MP 1175", informou a Anfavea, em nota.

De acordo com o colunista do g1 e comentarista de política e economia da GloboNews, Valdo Cruz, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao vice e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, para estudar com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, uma prorrogação do programa de venda de carros, caminhões e ônibus mais baratos.

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