Segundo o Banco Central, 11 instituições financeiras realizaram operações. Participantes do projeto-piloto começaram a ser incorporados à plataforma em julho. Drex, o Real DigitalJNO Banco Central informou nesta quarta-feira (13) que o projeto-piloto do Drex, a moeda digital brasileira, completou 50 dias com 500 operações fechadas com sucesso. Segundo o BC, 11 instituições financeiras fizeram operações na rede.Entenda o que é a nova moeda digital brasileira De acordo com o Banco Central, os participantes do projeto piloto começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. Desde então, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo. O BC esclareceu que todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do projeto piloto que está em andamentoA primeira emissão de títulos públicos na plataforma Drex, por exemplo, aconteceu na última segunda-feira (11).Fabio Araujo, coordenador do projeto no BC, lembrou que o Drex está sendo desenvolvido para democratizar o acesso a serviços financeiros, como crédito, investimento e seguros. Nessa fase de testes, segundo ele, as operações disponibilizadas são referentes a criação de carteiras para os participantes, que operam com Drex de atacado, e criação de carteiras para clientes finais, que operam com Drex de varejo. "Além da criação de carteiras, os participantes já começaram a realizar operações de transferência, que podem ser diretamente entre participantes, entre um participante e seu clientes, entre clientes de um mesmo participante e até mesmo entre clientes de diferentes participantes", acrescentou Fabio Araujo, do Banco Central. DREX: Como vai funcionar o Real digital?Diretrizes do DrexAs diretrizes do real digital foram lançadas em 2021. Não se trata de uma criptomoeda, porque será garantida pelo governo. Veja algumas características dessa moeda virtual:vai ser emitida pelo BC, como uma extensão da moeda física, com a distribuição ao público intermediada pelos bancos e instituições de pagamentopoderá ser trocado pelo real tradicional (em notas), e vice-versaa cotação frente a outras moedas também será a mesmanão será permitido que os bancos emprestem a terceiros esses recursos, como acontece atualmente com o real físico, e depois os devolva aos clientesnão haverá remuneração, ou seja, os recursos não terão uma correção automáticahaverá uma garantia da segurança jurídica, cibernética e de privacidade nas operações