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Economia

Ibovespa abre em alta após dados da China animarem mercados

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Na véspera, o principal índice da bolsa de valores brasileira avançou 1,03%, aos 119.392 pontos. Ibovespa opera em baixa, puxado pelo exterior.

Freepik

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, abriu em alta nesta sexta-feira, acompanhando o bom humor internacional após a divulgação de dados mais positivos da China.

Às 10h20, o índice subia 0,09%, aos 119.501 pontos. Veja mais cotações.

No dia anterior, o Ibovespa fechou em alta de 1,03%, aos 119.392 pontos, no maior patamar em mais de um mês. Com o resultado, o índice passou a acumular altas de:

3,54% na semana;

3,15% no mês;

e de 8,80% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

O que está mexendo com os mercados?

Depois de semanas de um sentimento negativo com a China predominando os negócios, o país voltou a surpreender positivamente nesta sexta-feira.

Segundo dados divulgados nesta madrugada, a produção industrial chinesa teve uma alta de 4,5% em base anual em agosto, enquanto o mercado projetava crescimento de 4,1%. O número representa uma aceleração da indústria em relação ao que foi observado em julho, quando a produção havia crescido 3,7%, também na comparação ano a ano.

O comércio também avançou mais que o esperado: as vendas no varejo no último mês apresentaram alta anual de 4,6%, contra alta menos expressiva esperada pelo mercado, de 3,5%. Em julho, o avanço tinha sido de 2,5%.

Além dos dados, a notícia de que o governo chinês forneceu novos estímulos para a economia também animou os investidores. O Banco Popular da China cortou a sua taxa de juros de curto prazo e injetou cerca de R$ 4,7 bilhões na economia.

A China é a segunda maior economia do mundo e, com melhores perspectivas para sua atividade, outros países também se beneficiam, já que se trata de um dos principais demandantes por diversos produtos de exportação. No caso do Brasil, a China é o principal parceiro comercial.

Nos Estados Unidos, porém, o dia é de maior tensão por conta do início de uma greve simultânea em três das maiores montadoras do país. Expectativas do Deutsche Bank são de que, caso a paralisação escalone para uma greve geral, as montadoras tenham um impacto de US$ 500 milhões em seus lucros por semana.

Também mexe com os negócios domésticos o número de vendas no varejo. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o comércio brasileiro cresceu 0,7% em julho, acumulando alta de 1,6% em 12 meses.

Já as vendas no varejo ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, caíram 0,3% no mesmo mês, contra expectativas de queda de 0,3%. Em 12 meses, porém, o volume de vendas acumula alta de 2,3%.

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