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Economia

Dólar abre em alta no primeiro pregão do último trimestre; cautela com recessão global domina os negócios

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Na última sexta-feira, a moeda norte-americana recuou 0,26%, cotada a R$ 5,0267. Já a bolsa de valores brasileira avançou 0,72%, aos 116.565 pontos. Mercados operam com cautela

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O dólar abriu em alta nesta segunda-feira (02), iniciando o mês de outubro e primeiro pregão do último trimestre de 2023 acima do patamar dos R$ 5. Desde o começo de junho a moeda não era negociada nesses valores, mas com um período de maior aversão ao risco nos mercados, nas últimas semanas o dólar se valorizou bastante frente todas as moedas do mundo.

A agenda do dia não conta com muitas divulgações importantes, mas investidores estão na expectativa por alguns dados ao longo da semana, com destaque para dados de emprego nos Estados Unidos. Enquanto isso, a cautela continua prevalecendo sobre os negócios, em meio a uma onda de expectativas de que o mundo deve passar por uma recessão econômica em breve.

Veja abaixo o dia nos mercados.

Dólar

Às 09h30, a moeda norte-americana subia 0,23%, cotada a R$ 5,0382. Veja mais cotações.

Na última sexta-feira (29), último pregão do terceiro trimestre do ano, o dólar fechou com baixa de 0,26%, cotada a R$ 5,0267. Com o resultado, a moeda passou a acumular:

altas de 1,91% na semana e de 1,55% no mês;

queda de 4,76% no ano.

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Ibovespa

Também na sexta, o Ibovespa fechou em alta de 0,72%, aos 116.565 pontos. Com o resultado de, o índice passou a acumular altas de:

0,48% na semana, de 0,71% no mês e de 6,22% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?

No início do último trimestre do ano, o foco do mercado continua o mesmo que há muitos meses: o receio de uma recessão econômica.

Nesse sentido, o dado mais aguardo nos próximos dias são os números do mercado de trabalho norte-americano em setembro, que será divulgado na sexta-feira (6). Os Estados Unidos passam por um período de inflação acima das metas do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e, por isso, os dados de emprego são observados de perto pelos investidores.

Se a maior economia do mundo continuar com um número de geração de postos de trabalho elevado isso pode ser um sinal negativo para o controle da inflação, já que com mais emprego, mais dinheiro na mão da população e, consequentemente, a pressão sobre os preços continua.

Por conta da inflação elevada, os juros americanos já estão no maior patamar em quase duas décadas, entre 5,25% e 5,50% ao ano. O Fed já disse que pode continuar subindo as taxas para conter o avanço dos preços, o que tende a gerar uma estagnação na economia e, eventualmente, a recessão.

No cenário doméstico, segunda é dia de Boletim Focus, relatório do Banco Central do Brasil (BC) que reúne as projeções de economistas do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos do país.

Nesta edição, o Focus elevou a expectativa de inflação em 2024, que passou de 3,86% para 3,87%. Para este ano, a projeção de inflação ficou estável em 4,86%.

A estimativa dos analistas para a inflação de 2023 ainda segue acima do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3,25% e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,75% e 4,75% neste ano.

Para 2024, a meta de inflação, definida pelo Conselho, é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.

Durante a tarde, às 14h, o Brasil também terá novos dados de emprego, referentes ao mês de agosto.

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