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Economia

Dólar opera em baixa após ata do Fed e na véspera de feriado nos EUA

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Foto: Reprodução internet
No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,95%, cotada a R$ 4,8980. Já o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira encerrou em queda de 0,26%, aos 125.626 pontos. Mercados repercutem ata do Fed

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O dólar opera em baixa nesta quarta-feira (22), após a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), divulgada na véspera, mostrar que os dirigentes da instituição devem continuar adotando uma postura mais restritiva com os juros, enquanto a inflação anual dos Estados Unidos não voltar à meta de 2%.

O dia nos mercados é marcado por um volume menor de negócios porque amanhã (23) é o feriado do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, seguido pela Black Friday, na sexta.

No entanto, investidores no Brasil também seguem atentos às negociações políticas que envolvem o cenário fiscal do país, com o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, propondo um projeto que visa evitar um corte de até R$ 30 bilhões em despesas no próximo ano

Veja abaixo o dia nos mercados.

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Dólar

Às 09h30, o dólar caía 0,22%, cotado a R$ 4,8871. Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,95%, vendida a R$ 4,8980. Com o resultado, passou a acumular quedas de:

0,17% na semana;

2,83% no mês;

7,20% no ano.

Ibovespa

O Ibovespa só começa a operar às 10h.

Na véspera, o índice fechou em queda de 0,26% e subiu aos 125.626 pontos. Com o resultado, passou a acumular ganhos de:

0,68% na semana;

11,03% no mês;

14,48% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?

Em mais um dia de agenda vazia e menor volume de negócios, por conta do feriado de amanhã nos Estados Unidos, o pregão desta quarta continua refletindo o que foi dito pela ata da última reunião do Fed - quando as taxas de juros americanas foram mantidas entre 5,25% e 5,50% ao ano.

Segundo William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue, as autoridades do Fed não expressaram nenhum sinal de que devem iniciar um ciclo de corte nos juros em breve.

"Em geral a ata não deu nenhuma indicação de que os membros sequer discutiram quando poderiam começar a reduzir os juros, especialmente porque a inflação permanece bem acima de sua meta. Eles disseram que a política monetária precisará se manter 'restritiva' até que os dados mostrem a inflação em uma trajetória realmente convincente de volta à meta de 2%", comenta.

No entanto, o especialista que os impactos do documento foram reduzidos no mercado, já que a ata parece trazer uma visão já antiga (a reunião foi no começo do mês) em relação às movimentações observadas nas últimas semanas.

Com os últimos dados de inflação nos Estados Unidos, que vieram abaixo do esperado em outubro e mostrou crescimento zero, os investidores passaram a acreditar que o ciclo de corte nos juros deve começar ainda no primeiro semestre de 2024.

No Brasil, o cenário político continua no foco dos investidores.

O senador Randolfe Rodrigues, líder do governo no Congresso Nacional, propôs uma emenda ao projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 pode evitar um corte de até R$ 30 bilhões em despesas no próximo ano, segundo projeções de especialistas e consultores de Orçamento.

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