A Justiça concedeu, na sexta-feira (1º), uma liminar que suspendeu, em caráter de urgência, diversas licitações de autoria do prefeito Daniel Alonso (PL).
A decisão foi tomada em resposta a uma ação movida pelo prefeito eleito, Vinicius Camarinha (PSDB), que argumentou que as licitações, feitas após o período eleitoral, comprometeriam o orçamento da próxima gestão.
Na ação, Camarinha ressaltou que os itens incluídos nas licitações não atendem a necessidades imediatas do município de Marília e somam mais de R$ 80 milhões em gastos.
Entre os gastos estão, por exemplo, uma compra de armários para o Marília Atlético Clube e uma de R$ 25 milhões para softwares e programas de educação, além de R$ 5 milhões destinados à Secretaria de Planejamento Urbano.
A decisão foi publicada no mesmo dia em que a primeira reunião de transição de governo na cidade foi realizada.
Na data, os advogados do futuro prefeito protocolaram o pedido de acesso a diversos documentos para obter uma visão atualizada das informações da prefeitura, como situação financeira, dívidas de curto prazo e contas pendentes.
Este é o segundo processo de transição no Executivo de Marília entre Alonso e Camarinha. Há oito anos, Daniel Alonso assumiu a prefeitura, sucedendo o então prefeito Vinícius Camarinha. Agora, os papéis se invertem, com Camarinha assumindo o cargo em 2025.
