Por Portal NC 10/09/2022 às 15:00:25 - Atualizado há
O comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, fala com a imprensa. Em comemoração ao Bicentenário da Independência, a Marinha do Brasil promove uma Revista Naval, com a presença do presidente da República, na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. - Tânia Rêgo/Agência Brasil
Além do Brasi, participam da edição deste ano da Unitas Estados Unidos, Belize, Camarões, Colômbia, Chile, Coreia do Sul, Equador, Espanha, França, Guiana, Jamaica, México, Namíbia, Panamá, Paraguai, Peru, Reino Unido, República Dominicana e Uruguai.
Revista naval
Também hoje, em comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil, o presidente Jair Bolsonaro passou em revista os cerca de 20 navios que participam da Operação Unitas.
Segundo o comandante da Marinha, evento semelhante foi realizado no Centenário da Independência, em 1922. “O que é uma revista naval? É um ato de deferência dos navios de países amigos para uma autoridade importante do país. Em geral, se faz isso para presidentes da República. Em 1922, o presidente Epitácio Pessoa esteve bordo do cruzador Barroso, por exemplo.”
Em comemoração ao Bicentenário da Independência, a Marinha do Brasil promove uma Revista Naval, com a presença do presidente da República, na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. - Tânia Rêgo/Agência Brasil
De acordo com a Marinha brasileira, as comemorações dos 200 anos da independência brasileira devem ser realizadas até 2023. Em novembro deste ano, comemoram-se, por exemplo, os 200 anos da Esquadra do país. “A Marinha foi fundamental na consolidação da independência porque, naquela época, não havia rodovias, ferrovias. Era como se [os estados e cidades brasileiras] fossem várias ilhas: a ilha da Bahia, a ilha do Recife, a do Rio de Janeiro. A forma de integrar a nação era por meio de navegação”, explicou o comandante da Marinha.
“A independência foi declarada em 7 de setembro de 1822, por Dom Pedro I, mas teve que ser consolidada, porque o país é muito grande e havia muitos interesses em jogo”, acrescentou o almirante Arthur Bettega.
*Com informações de Cristiane Ribeiro, repórter do Radiojornalismo