Índice FipeZAP+, que considera novos contratos de aluguéis, acumula alta de 15,53% em 2022, três vezes acima da inflação no período. Imóveis na região central de São Paulo.Fábio Tito/G1Os novos contratos de aluguéis residenciais ficaram, em média, 0,79% mais caros em novembro em relação a outubro, segundo o Índice FipeZAP+, divulgado nesta terça-feira (13) pelo DataZAP+. A alta foi quase o dobro da registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, que avançou 0,41% no mesmo período. LEIA TAMBÉM:Preço do aluguel: conheça os principais indicadores e saiba como negociarEconomia brasileira deve crescer pouco em 2023; quais as consequências?PODCAST: como planejar as férias em famíliaAlta nas cidades O FipeZAP acompanha o preço médio de locação de apartamentos prontos em 25 cidades brasileiras, com base em anúncios veiculados na internet. Todos os municípios monitorados registraram alta nominal (quando não é descontada a inflação) em novembro. Entre as capitais, os maiores avanços foram em Porto Alegre (1,54%), Curitiba (1,34%), Goiânia (1,17%) e Salvador (+0,79%). São José (SC) lidera o ranking geral, com aumento de 5,55%.Vendas de imóveis do programa Casa Verde e Amarela cairam no paísConfira o aumento em cada cidade no mês de novembro: São José (SC): 5,55% Barueri (SP): 2,68% Praia Grande (SP): 1,66% Porto Alegre (RS): 1,54% São José dos Campos (SP): 1,52% Campinas (SP): 1,49% Pelotas (RS): 1,36% Curitiba (PR): 1,34% Niterói (RJ): 1,26% Santos (SP): 1,25% São José do Rio Preto (SP): 1,24% Goiânia (GO): 1,17% Ribeirão Preto (SP): 1,02% Joinville (SC): 0,99% Santo André (SP): 0,83% Salvador (BA): 0,79% Rio de Janeiro (RJ): 0,78% Florianópolis (SC): 0,78% São Paulo (SP): 0,66% Recife (PE): 0,66% Belo Horizonte (MG): 0,59% Guarulhos (SP): 0,48% Fortaleza (CE): 0,18% Brasília (DF): 0,07% São Bernardo do Campo (SP): 0,02% Índice FipeZAP+: 0,79% Alta em 2022Quando considerado o balanço parcial de 2022, a alta acumulada é ainda maior: o preço médio do aluguel avançou 15,53% de janeiro a novembro, três vezes acima da inflação no período, de 5,13%. Também neste recorte, todas as 25 cidades apresentam aumento nominal.Entre as capitais, os maiores avanços foram em Florianópolis (30,08%), Goiânia (28,40%), Curitiba (23,50%) e Fortaleza (22,46%). São José (SC) também lidera essa lista, com aumento de 39,29% em 2022. Confira o aumento em cada cidade em 2022: São José (SC): 39,29% Florianópolis (SC): 30,08% Goiânia (GO): 28,40% Curitiba (PR): 23,50% Fortaleza (CE): 22,46% Barueri (SP): 21,45% São José dos Campos (SP): 19,35% Belo Horizonte (MG): 18,71% Campinas (SP): 18,05% Niterói (RJ): 17,07% Rio de Janeiro (RJ): 16,58% Salvador (BA): 16,44% Recife (PE): 16,25% Ribeirão Preto (SP): 16,01% São José do Rio Preto (SP): 15,57% São Paulo (SP): 13,76% Praia Grande (SP): 13,46% Santo André (SP): 11,54% Guarulhos (SP): 11,34% Santos (SP): 11,28% Joinville (SC): 9,99% Porto Alegre (RS): 9,86% Brasília (DF): 8,46% São Bernardo do Campo (SP): 7,93% Pelotas (RS): 1,33% Índice FipeZAP+: 15,53%