Portal de Notícias Administrável desenvolvido por Hotfix

Economia

Dólar opera em queda e começa o dia a R$ 5,17


Na véspera, moeda norte-americana caiu 0,33%, vendida a R$ 5,1857. Cédulas de dólar

Pexels

O dólar opera em queda nesta sexta-feira (23), ainda repercutindo a promulgação da PEC que aumenta o teto dos gastos por um prazo menor, o anúncio dos futuros ministros do governo Lula e a divulgação de dados econômicos dos EUA.

Às 9h02, a moeda norte-americana caía 0,27%, cotada a R$ 5,1701. Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda norte-americana recuou 0,33%, vendida a R$ 5,1857. Com o resultado, passa a acumular alta de 0,03% no mês e queda de 6,67% no ano.

LEIA TAMBÉM:

ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real

COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro?

DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda?

DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens?

O que está mexendo com os mercados?

O mercado ainda sofre influência da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que aumenta o teto de gastos e que foi promulgada pelo Congresso na quarta-feira — ela permite manter o valor do Auxílio Brasil (que voltará a se chamar Bolsa Família) em R$ 600 e reajustar o salário-mínimo acima da inflação.

A principal mudança foi no prazo de vigência da PEC, que passará a ser de apenas um ano, em vez de dois anos. A alteração foi bem recebida pelos investidores, que seguem atentos a eventuais sinais sobre o quadro fiscal brasileiro.

Também nesta quinta, o Congresso Nacional aprovou o Orçamento de 2023. O texto já havia passado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) e, com a aprovação pelo plenário, segue para sanção presidencial.

Além disso, nesta quinta, o presidente eleito Lula anunciou os nomes de ministros do futuro governo. Na equipe econômica, o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, adicionou quatro nomes de sua futura equipe.

São eles:

Marcos Barbosa Pinto: Reformas Econômicas.

Rogério Ceron: Tesouro Nacional;

Guilherme Mello: Política Econômica;

Robinson Barreirinhas: Receita Federal.

No exterior, o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos aumentou a uma taxa anualizada de 3,2% no terceiro trimestre, informou o Departamento de Comércio dos EUA, em sua terceira estimativa. A segunda estimativa dava conta de alta de 2,9%. Já a primeira estimativa mostrava crescimento de 2,6%.

Já o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego aumentou menos do que o esperado na semana passada, apontando para um mercado de trabalho ainda apertado. Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram em 2 mil, para 216 mil na semana encerrada em 17 de dezembro — a projeção feita por economistas consultados pela Reuters foi de 222 mil.

Esses dados destacaram a força da economia dos Estados Unidos e agravaram as preocupações com o contínuo aperto da política monetária pelo Federal Reserve (BC dos EUA).

"Os dados do PIB superaram muitas expectativas. Há preocupações de que a economia não está desistindo com muita facilidade e está travando uma luta que provavelmente exigirá que o Fed permaneça agressivo e mantenha a taxa de juros mais alta por mais tempo", disse à Reuters Sam Stovall, estrategista-chefe de investimentos da CFRA Research.

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!