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Economia

Seis dicas para economizar na compra do material escolar


Reutilização, planejamento e pesquisa são passos-chave para gastar menos e fazer o orçamento disponível render mais; evitar produtos ilustrados com personagens licenciados também faz diferença. Carrinho de compras cheio de materiais escolares: início do ano letivo é época de compras

Freepik

Em Palmas, a variação nos preços de materiais escolares chega a 163%. Em Fortaleza, a diferença atinge 515%. Em Campo Grande (MS), o preço de um mesmo produto, em diferentes lojas, chega a variar 941% .

De norte a sul do país, os dois primeiros meses do ano transformam gôndolas de papelarias e lojas de itens pedagógicos em verdadeiros campos minados para os pais e responsáveis de estudantes prestes a iniciar o ano letivo.

Para ajudar o consumidor a aproveitar ao máximo o orçamento disponível para a compra dos materiais escolares, o g1 consultou especialistas no tema e preparou uma lista com dicas práticas para ter em mente antes de ir às compras.

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1. Reutilizar

Muitos dos materiais utilizados pelos estudantes funcionam por prazo maior do que um ano letivo: lapiseiras, tesouras, estojos e apontadores são alguns exemplos. É recomendado identificar quais os materiais o aluno ou aluna já tem e que estejam em boa conservação. O mesmo vale para livros, dicionários e apostilas de apoio, que podem ser comprados usados por valores menores do que os novos.

2. Comparar preços e produtos

A boa e velha pesquisa de preços, apesar de cansativa, pode te levar longe, e lojas que estão cobrando mais ou menos por um mesmo item, por exemplo. Também é possível comparar marcas, especificações e condições de pagamento. Há uma série de ferramentas on-line que podem ajudar nesse processo, como Buscapé e Zoom.

3. Buscar ofertas e vantagens

Muitas lojas oferecem descontos para compras em grandes quantidades, então reunir um grupo de pais ou responsáveis para ir às compras no atacado pode se provar vantajoso. Também vale fazer uma busca por cupons de desconto ou itens em promoção. Na hora do pagamento, uma dica valiosa é perguntar se há desconto para pagamento por PIX ou à vista, que muitas lojas (online e físicas) oferecem.

4. Evitar produtos com personagens

Itens ilustrados com personagens de filmes, desenhos animados, jogos ou quadrinhos costumam ser mais caros. Esses produtos, apesar de preferidos pelas crianças, carregam o valor do licenciamento das marcas e, portanto, têm o preço mais salgado. Há quem prefira até mesmo deixar as crianças em casa na hora de ir às compras, para evitar a pressão dos pequenos na hora da escolha.

5. Avaliar lista

Pais e responsáveis devem estar atentos à lista de materiais escolares que as escolas fornecem. O estudante não pode ser obrigado a comprar itens de uso coletivo e nem ser proibido de participar de atividades pedagógicas por não ter os materiais necessários para realizá-la.

6. Exigir nota fiscal

Atenção: o preço praticado no cartão de crédito deve ser igual ao cobrado à vista. Exija a nota fiscal detalhada, com discriminação dos produtos adquiridos, marca, preço individual e total. Também se informe sobre prazos de garantia e política de trocas.

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