Julinha teve a mesma pontuação da norte-americana Joscelyn Roberson, mas terminou à frente por ter uma nota de execução (8.000 a 7.700) melhor. O terceiro lugar ficou com a canadense Aurelie Tran (12.833). A brasileira também chegou à final da trave, acabando na quarta posição, com 12.633 pontos. O pódio foi composto pela alemã Jessica Schlegel (13,433), a belga Maellyse Brassart (13.133) e a francesa Léa Franceries (12,733).
O torneio de Stuttgart serviu como treinamento para o Campeonato Mundial deste ano, entre 30 de setembro e 8 de outubro, em Antuérpia (Bélgica). A competição valerá vagas para a Olimpíada de Paris (França), no ano que vem. A delegação que disputou o DTB-Pokal não contou com os principais nomes do país na ginástica artística, mas foi composta por jovens revelações da modalidade.
"É uma competição de início de temporada na qual começamos a preparar os ginastas para os eventos do ano, principalmente eventos em equipe. É uma competição forte, de nível técnico alto, sempre com muitos ginastas que se destacam mundialmente", afirmou o técnico da seleção, Cristiano Albino, à Confederação Brasileira de Ginástica (CBG).
No sábado (18), a seleção brasileira de conjunto obteve uma inédita medalha de bronze na prova geral da etapa de Atenas (Grécia) da Copa do Mundo de ginástica rítmica - a disputa é que vale medalha na Olimpíada. O país já havia subido ao pódio em edições anteriores do evento, em 2013 e no ano passado, mas nunca no geral.
A equipe formada por Giovana Silva, Maria Eduarda Arakaki, Nicole Pírcio, Sofia Madeira e Victória Borges totalizou 63.850 pontos, com nota 35.000 na apresentação de cinco arcos, na sexta-feira (17), e 28.850 na série mista (duas bolas e três fitas). Foi a primeira vez que uma seleção fora da Europa e da Ásia conquistou uma medalha no geral em uma etapa de Copa do Mundo. A seleção de Israel (65.450 pontos) ficou com o ouro e a da Bulgária (64.700) levou a prata.
"Logo depois da nossa apresentação nos arcos, todos os outros times começaram a nos observar. Estão de olho na gente agora. Acho que esta é uma vitória de muitas entidades, de muita gente. Tivemos alguns problemas para formar esta equipe, mas conseguimos superá-los, porque temos 12 ginastas treinando lá em Aracaju", celebrou a técnica Camila Ferezin, ao site da CBG.