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Economia

Em reunião com Lula, ex-GSI se diz 'traído' por subordinados


Na reunião que selou a saída do general Gonçalves Dias do comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), ele disse ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que foi "traído" por subordinados.

Dias pediu demissão após ser divulgado um vídeo que mostra o general circulando entre invasores do Palácio do Planalto no dia dos atos golpistas de 8 de janeiro.

Logo após a invasão, Dias disse a Lula que uma das câmera de circuito interno estava inoperante no dia 8. As imagens dessa câmera acabaram revelando militares do GSI auxiliando invasores do Palácio do Planalto.

Segundo relatos ouvidos pelo blog, ele alegou a traição ao tentar explicar por que informou que a câmera estava inabilitada.

Ministros do governo afirmaram ao blog que Dias não havia assistido à integra das imagens do dia 8 de janeiro no Planalto – mais de 160 horas.

O relatório teria sido feito por seus subordinados, que teriam informado que não havia imagens da entrada da sala do presidente.

A repercussão das imagens, e o fato de integrantes do próprio governo, inclusive Lula, terem afirmado nunca ter tido acesso àquelas cenas, levou à queda de Gonçalves Dias.

A queda do chefe do GSI também levou por terra tentativas do governo de evitar a instalação de uma CPMI no Congresso Nacional que fosse liderada pela oposição, para investigar os atos de 8 de janeiro.

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