Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo terá 48 horas para prestar os esclarecimentos. A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) notificou nesta terça-feira (6) as distribuidoras de gás de cozinha do país por não repassarem quedas de preços aos consumidores. No dia 16, a Petrobras anunciou redução de 21,3% no gás de cozinha. Com essa redução, o preço do botijão de gás para o consumidor final poderia cair abaixo dos R$ 100. O valor praticado na revenda, no entanto, não é controlado diretamente pelo governo.A Secretaria quer explicações sobre os preços praticados depois da divulgação de dados pelo Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (Ineep), que apontou que a redução não chegou ao consumidor.LEIA TAMBÉM:Petrobras anuncia redução de 21,3% no gás de cozinha, 12,6% na gasolina e 12,8% no dieselO secretário nacional do Consumidor, Wadih Damous, afirmou que, "para a população mais pobre, o preço extorsivo do gás de cozinha é muito prejudicial"."Existem pessoas que, não tendo condições de pagar pelo gás, estão utilizando lenha, colocando sua vida e de seus familiares em risco. Não podemos aceitar que a redução não tenha chegado nas casas das pessoas", declarou.O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) terá 48 horas, a partir do recebimento da notificação, para prestar os esclarecimentos à secretaria.Os dados serão analisados para verificar se há distorções significativas entre os diferentes elos da cadeia de fornecimento e para identificar a existência de irregularidades nos processos de precificação, diz a Senacon.